sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Distraídos

Para quem anda distraído e não percebeu todas as histórias sobre angola estão em www.bernardoramirez.com - vão lá ver...

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Crónicas sobre Angola

Amigos e outros que tais.

Hoje consegui acesso à net pelo que publiquei duas crónicas sobre a minha vida e aventura em Luanda.

Podem ler mais em www.bernardoramirez.com onde vou publicar regularmente as minhas aventuras.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Angola















A partir de Domingo dia 16 de Agosto vou estar em Angola. Diariamente espero deixar em http://www.bernardoramirez.com/comunicacao/ todas as impressões da minha estadia. São todos bem vindos, bem como os vossos comentários.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Silêncio

Desde há dois meses mudei de emprego, mudei de casa e vou mudar de país. Todas essas mudanças colocaram-me meio em silêncio, mas muito feliz.

Prometo que com a minha partida irei colocar aqui informação regular sobre as minhas aventuras em Luanda, Angola.

Fica um abraço e um beijo a todos aqueles que persistem em retornar.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

20H58M: O Puzzle dos Livros

Era uma vez uma menina que brincava com os livros. Dizia serem como peças de puzzle.

Leu primeiro O Fio da Navalha em que aprendeu muito sobre a sociedade americana dos finais do século XIX e início do século XX . Tanto que deixou quase todas as páginas do livro vincadas pelo sublinhado de um lápis que evidencia o que a tocou, o que quer dizer que gostou muito do livro . Considerou-o uma bíblia de relações sociais. Quando o acabou sentiu-se perdida. Tinha de encontrar a peça que encaixava com aquele que deixava para trás.

Da sua estante retirou uma outra obra. Essa já a tinha tentado encaixar anteriormente no puzzle dos livros, mas não conseguiu, pois não encontrava a posição devida ou não correspondia à forma que se deixava livre.

Deu início à sua leitura. Pareceu-lhe um pouco maçadora, no entanto esforçou-se por não dificultar o jogo e, então, apercebeu-se da importância daquela peça. Aos poucos ia encontrando semelhanças com a anterior e era divertido ver que não era tudo mera ficção, porque se o fosse não se repetiria por mão de autores tão diferentes, como são Edith Wharton desta segunda peça chamada A Idade da Inocência e W. Somerset Maugham da anterior.


21H10M: Segunda peça- O tempo

O tempo, o que fazemos com ele, a nossa previsibilidade, tudo se transforma em rotina e nos desenha aos outros mais nitidamente do que a nós, pois ainda temos esperança sobre a nossa pessoa, mas é tudo engano do medo que o tempo acabe.

...era uma das casas em que se sabia sempre o que acontecia a qualquer hora.

(...) As luzes já brilhavam através das janelas e Archer, quando a carruagem parou, entreviu o sogro, exactamente como o imaginara a passear na sala de relógio na mão, com a expressão triste que descobrira há muito ser mais eficaz que a fúria.

Temos de aprender a pouparmo-nos, mas isso não significa que vivamos no ócio.

Era um princípio na família Welland que os dias e as horas das pessoas deviam estar “preenchidos”. A possibilidade melancólica de ter de “matar tempo” ( especialmente aqueles que não gostavam de whist ou paciências ) era uma visão que a aterrava como o espectro dos desempregados aterra o filantropo. Outro dos seus princípios era que os pais nunca ( pelo menos de modo visível ) interferiam com os planos dos filhos casados. E a dificuldade de ajustar este respeito pela independência de May com a exigência dos pedidos de Mr. Welland só podia ser vencida pelo exercício de habilidade que não deixava um segundo do tempo de Mrs. Welland por preencher.

In Idade da Inocência, de Edith Wharton


Ela, a pequena menina dos puzzles, olhava para cada peça e pensava como é que podiam ser tão vivas, ter uma animação tão própria... Parecia que tinham vida, como os humanos. E, afinal, eram apenas o produto da imaginação.

Maravilhava-se com a capacidade dos adultos. Mas quando cresceu e começou a perceber que tudo isto era mais complicado do que juntar peças, viu que, afinal, os homens rejeitam outros homens, aqueles que têm ideias mais avançadas ou daquelas que nos fazem sonhar e ficarmos petrificados com a sua beleza.

Esses eram crianças em corpos de homens grandes... ela julgava que os outros também eram, só que tentavam apagar esse seu lado tão maravilhoso como embaraçoso, porque é regido pela força dos impulsos e do inesperado.

São marginais que não se convida para as festas, para partilhar o mesmo espaço. Ela tinha razão quando dava como justificação para tal recusa o medo dos adultos mascarados ficarem eclipsados pela força enérgica dos adultos crianças.


24H20M: Um bilhete a Edith Wharton

Fiquei desiludida com a forma como tudo acabou, pois esperava que eles tivessem mais força, que eles tomassem outros rumos e, sobretudo, que o destino escrito por ele fosse mais forte do que uma aceitação simples das convenções.

A Idade da Inocência chegou ao fim depois de me ter acompanhado desde há algum tempo. Agora, sem ela, sem aqueles meus amigos e amigas que me confessavam até aquilo que não sabiam, sem elas... como vai continuar os meus dias?! Apeguei-me a elas e, neste momento, já partiram assim, sem sequer manter contacto comigo nos próximos tempos!?

Ficou tudo em aberto, mas já acabado. Concordo que não gostei do último capítulo. Andei sempre na esperança de que o desfecho fosse outro. Queria que ele ficasse com ela, mesmo que isso fosse o início de uma dor enorme no coração da pobre May. Por outro lado, este amor quase platónico sabe bem e, logo, se fosse concretizado talvez não soubesse a nada.
Com estes personagens e toda a narrativa, com esta autora, aprendi tanto e não queria assim fazer esquecer este meu professor sem voltar a saber mais dele.

2000/2001

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Universo das infinitas possibilidades

Estou permanentemente no Universo das Infinitas Possibilidades.

Esse gigante oceano é como todos os grandes mares. Pode nos suportar, deixar-nos flutuar, acarinhar com a frescura da sua água, envolver-nos com carinhos e movimentos que lembram o embalar materno.

Mas também pode se transformar num ser espumoso, furioso, destruidor. Um ser frio e intempestivo. Uma massa poderosa e destruidora que nos arrasa e consome sem dó nem piedade.

Este Universo das Infinitas Possibilidades abre-me muitas vezes as portas para a magia do desconhecido, para a beleza do amor, para a alegria da aventura e do inesperado. Mas tantas outras vezes confronta-me com as minhas fragilidades. Desperta os meus fantasmas. Coloca-me num modo de repetição que me leva tantas vezes ao mesmo ponto.

E nesse Universo das Infinitas Possibilidades pergunto-me, ás vezes com alegria, outras vezes com sofrimento, o porquê? O porquê de tantas vezes sentir que percorri um grande caminho, e o de tantas outras vezes sentir que ainda estou no mesmo sítio.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Sexo, amor e corpo sem medo

Nas últimas semanas tenho pensado muito na relação que existe entre o amor e o desejo. Como podem ou não ser exclusivos, e como a nossa sociedade tenta permanentemente encontrar uma estrutura que nos permita gerir algo tão pouco "racional" e "ilmuminado".

Por razões que não me interessa agora abordar julgo termos chegado ao momento mais elevado da nossa castração sexual.

Nesse sentido, só conseguimos tender para duas dimensões diametralmente opostas, ou iguais: o liberalismo sexual extremo (e nesse sentido desconectado, infantil e irresponsável), ou a profunda preservação do corpo ao ponto de ignorar o que sentimos e somos (e nesse sentido infantil, irresponsável e desconectada).

Lidamos muito mal com o corpo e com os sentimentos que este nos desperta. Todos sabemos que existem mil regras sociais para o que é aceite ou não. E que essas mesmas regras provocam por si tantos comportamentos desviantes. Mas na realidade este é um mundo colorido. Homosexualidade, polisexualidade, sozinho ou em grupos, com ou sem adereços: na criatividade há um mundo de possibilidades.

Mas o problema é que nem conseguimos lidar com coisas tão simples como uma atracção (física, emocional, sentimental). Frases como: "estou a brincar", ou "mas sou comprometido", ou "mas ela é casada" são tantas vezes usadas como algema para a castração da nossa libido, ou até da curiosidade. A monogamia acaba por ser imposta e não conquistada. Não há espaço para a descoberta. E depois casamos, descasamos, traímos e somos traídos, temos filhos e deixamos de os ter. Temos amantes, namorados, affairs, esposas ou companheiros.

Por outro lado, ainda há uma noção quase "burguesa" que o amor verdadeiro só aparece uma vez e só se pode incidir sobre uma pessoa. E sobre isso (na série Bones):

Angela Montenegro: Tu tens esta noção burguesa...
Dr. Lance Sweets: Burguesa?
Angela Montenegro: ...que para o amor ser real ele tem de ser permanente. Não há nada permanente. Isto é um facto. Começamos e deixamos de amar outras pessoas, mas isso não faz o amor ser menos real.
Dr. Lance Sweets: Mm-hmm, talvez estejas a dizer isso porque nunca encontraste o amor da tua vida.
Angela Montenegro: Sim encontrei. Várias vezes.

Neste sentido acredito que o amor não é nem permanente, nem exclusivo por defeito. Ele só o pode ser por construção, por escolha, e por caminho percorrido (somos realmente uma sociedade sem noção da importância do trabalho e dos limites). Mas se não nos atrevemos a fazer as perguntas, a experimentar as respostas e a descobrir o nosso sentido que garantia temos de encontrar a felicidade?

Não sou a favor da irresponsabilidade sexual, mas acredito que o processo de auto-conhecimento do corpo, e o diálogo que ele exige, é fundamental para a evolução da humanidade. Dialogar, com palavras ou acções sobre o corpo, o sexo, as pilas e as vaginas, partilhar o que gostamos e o que tememos, o que queremos experimentar, vive tantas vezes aprisionado pela razão, pela vergonha ou pelo medo, que nunca conseguimos chegar a descobrir o que somos, e o que queremos.

O nosso corpo é expressão maravilhosa da nossa alma, e a sua aventura torna-nos maiores.

Por isso o diálogo é preciso, sem certo, nem errado, e com coragem de experimentar, de ser responsável e sensato nas suas descobertas, e na procura do que nos dá prazer e quais são os limites que isso encerra.

Isso é amor por nós!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Amor

Sobre o amor é muito interessante ver duas personagens de uma série dizerem coisas que considero tão pertinentes:

"Bones: The Skull in the Sculpture (#4.7)" (2008)
Dr. Lance Sweets: [Sitting together at a restaurant over dinner helping Angela work out her feelings and how she should go about her pursuing a her relationship with Roxie] It's exactly the same situation as the last time you were sitting here. Except, you know, you're quieter.
Angela Montenegro: No, that was about Hodgins. This is about Roxie.
Dr. Lance Sweets: [Loudly] You want to have sex with Roxie!
Angela Montenegro: What was that about quieter?
Dr. Lance Sweets: I'm sorry, I'm not certain you're being guided by your brain, that's all. Need can be confused with love. Fantasy can convince us that what we are feeling is love.
Angela Montenegro: So, you're saying is that this is all rebound?
Dr. Lance Sweets: Yeah.
Angela Montenegro: No, you don't understand love, Sweets.
Dr. Lance Sweets: I'm not as innocent as you might think.
Angela Montenegro: You have this bourgeois notion...
Dr. Lance Sweets: Bourgeois?
Angela Montenegro: ...that in order for love to be real it has to be permanent. Nothing is permanent. That's just a fact. We move in and out of loving other people, but that doesn't make the love any less real.
Dr. Lance Sweets: Mm-hmm, perhaps you're saying this because you haven't met the love of your life.
Angela Montenegro: I have actually. Many times.
Dr. Lance Sweets: Fine. It seems to me that you always leave yourself an escape hatch in your relationships, because you afraid of commitment.
Angela Montenegro: Nice try. But no. Actually, I commit to every person I love.
Dr. Lance Sweets: You marry a man and then conveniently forget that you married him because you got zonked on Kava Kava. That compromises your relationship with Hodgins so that ends, along with the marriage. Now you say you have these intense feelings for an ex-lover whose heart you've already broken. Don't you see the potential disaster here?
Angela Montenegro: Look, you said that, without the possibility of pain, there can be no joy, no real love.
Dr. Lance Sweets: I said that? That's beautiful.
Angela Montenegro: Look... I don't want to hurt Roxie again.
Dr. Lance Sweets: Then Don't. Don't. Put her welfare first. Let Roxie decide if she's ready to pursue this relationship.
Angela Montenegro: Okay. And what if she doesn't?
Dr. Lance Sweets: Then I'm afraid you'll have to live with that pain.



A minha parte favorita é:

Angela Montenegro: Tu tens esta noção burguesa...
Dr. Lance Sweets: Burguesa?
Angela Montenegro: ...que para o amor ser real ele tem de ser permanente. Não há nada permanente. Isto é um facto. Começamos e deixamos de amar outras pessoas, mas isso não faz o amor ser menos real.
Dr. Lance Sweets: Mm-hmm, talvez estas a dizer isto porque nunca encontraste o amor da tua vida.
Angela Montenegro: Sim encontrei. Várias vezes.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Buba - Ode ao meu Cão

A tua vida inundou a minha. Noites na cama aos meus pés. As tuas orelhas ao vento. Ladrares sem parar a tudo o que se move. Arrastares a minha cadeira por não sei quantos metros. Defenderes a nossa casa como ninguém. Receberes-me sempre com tanto amor. Nunca fazeres o que te pedia.

Como em tudo na vida, aprendemos a nos amar. Eu a respeitar o teu desejo de liberdade. Tu a respeitares as mil pessoas que passavam lá por casa.

Ainda hoje no bairro me perguntam por ti. Foste o cão mais simpático que alguém podia ter. Na escola perto de casa todas as crianças gostavam de ti. E era com orgulho que te passeavas com um "GREVE" escrito no teu lombo nos dias das manifestações.

Depois quando a mãe decidiu por o nosso número de casa na tua trela era telefonemas todos os dias. Cheios de pena de ti. Sem perceberem bem que eras livre. Que não precisavas que tomassem conta de ti. Que para lá dos teus donos tinhas uma vida que era tua.

Os vizinhos, por vezes, traziam-te a casa e era com resultância que te recolhias. O que gostavas era da liberdade. Tal cão, tal dono?

Querias-me tanto que por vezes não sabia o que fazer. E querias-me tanto por perto que me atrapalhava. Mas eras o meu amigo incondicional, o meu companheiro, o meu irmão...

Estavas sempre lá, e eu estive sempre contigo. Daquela vez que quase morreste envenenado. Quando ficaste doente.

Tenho saudades tuas Buba. Foste o começo do meu crescimento, da minha vida adulta e das minhas responsabilidades.

E nunca te tinha agradecido. E nunca te tinha escrito. E nunca te tinha dito como me aquecias: os pés, o colo, o coração.

És o maior!!!

PS: A foto não é do Buba, mas é quase. Naquela altura não existiam fotos digitais. Mas assim que tiver uma foto dele mudo esta que está aqui.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Jesus e os Media, ou a construção do nosso futuro global

Juntar Jesus e os Media na mesma frase pode parecer um escândalo. Há muito que queria escrever-vos sobre este tema. A relação complicada que temos com os Media e com Jesus e como estes podem, poderiam interferir na nossa vida.

Nos meus devaneios cibernéticos encontrei-me com este senhor: INRI Cristo, que podem conhecer http://www.youtube.com/watch?v=l5FF4w6UkYM ou até http://www.youtube.com/watch?v=kgp-ZXWJZis. (Se quiserem procurar na net poderão encontrar muito mais sobre esta pessoa "curiosa") Este homem diz ser Jesus retornado e não teme as câmaras, nem os Talk-Shows.

Por outro lado, tenho pensado imenso, e já há muito tempo ,no papel dos Media. Trabalhei durante algum tempo numa Agência de Comunicação e, imagino, que o que fiz lá seja igual ao que todas as agências fazem. Confesso que foi surpreendente para mim a forma como as empresas, as agências de comunicação, e os media se relacionam. Há algo de terrivelmente perturbador nessa relação. E o que mais assusta é que os jornalistas, os editores, as empresas falham em perceber o perigo e a deturpação dessa relação umbilical.

Para além disso, os Media alimentam-se entre si, uns informam os outros, as Agências escrevem Press Releases já digeridos para os Media publicaram, as empresas oferecem bilhetes, refeições, presentes, passeios e tudo o mais às Agências e aos Media.

Ainda mais, os Media não acreditam no seu papel formativo, na importância que têm para a educação, o quanto mudam e educam os seus ouvintes, espectadores e leitores.

Já não existe o papel de informar!

Hoje o papel é o de surpreender, chocar, sensacionalizar. Tudo o que lemos e vemos e ouvimos vem em formato: tomem lá mais uma para verem como isto anda mal, ou então, eu sei que não acreditam mas realmente aconteceu mais esta desgraça.

Não sei qual é a solução, mas sei que há um problema que ninguém quer analisar, entender e caminhar em direcção a uma solução.

Mas e Jesus no meio disto? Perguntam vocês...

Quando vi o amigo do início a aparecer na TV questionei-me se Jesus voltasse à terra se ele seria televisionado ou não. Isto porque existe uma música fantástica que diz: "A Revolução Não Será Televisionada".






Não sei o que Jesus faria: se teria o seu Talk Show, se faria o milagre do desaparecimento das notícias, ou se expulsaria das suas imediações os jornalistas ansiosos por criar, fomentar, produzir e transmitir mais um escândalo.


Mas cuidado amigos, cuidado amigos jornalistas. O que escrevem, o que dizem, o que pensam não é inconsequente. Se alguém tem responsabilidade acrescida na construção do nosso futuro global são vocês.


Pensem nisso...

segunda-feira, 13 de abril de 2009

terça-feira, 24 de março de 2009

35 Anos de vida

Já me é habitual fornecer uma lista de coisas que gostaria de receber pelo meu aniversário que se aproxima. Pode ser sem vergonha, mas é prático :D





Quero o novo CD d' Os Azeitonas - Vi agora o vídeo Nos Desenhos Animados http://www.youtube.com/watch?v=fwWRe6zrLUc e amei.





Playmobil - Constelações - para poder fazer terapias personalizadas. Cada conjunto comprado cá custa 60 euros - vindo de fora custa 45 euros mais portes, mas podem saber mais aqui.










(OFERECIDO) Livro "Dia a Dia com os Anjos" de Marta Cabeza - explica-se por si. Podem ver mais aqui.









Livro "Curso em Milagres"
- explica-se por si. Mas podem saber mais sobre ele aqui.











Qualquer obra sobre constelações
- explica-se por si.










Motown 50 Anos - CD triplo. Podem saber mais do album aqui.






Cápsulas Nespresso - em qualquer quantidade e variedade (para a minha super máquina). De preferência com intensidade superior a 6 para poder pôr no leite :D









Telemóvel Nokia N73 ou N78 Vodafone - preferia o N73 mas não sei se ainda se consegue encontrar...









Jogo da Transformação - it mirrors players' lives with amazing accuracy: highlighting strengths, identifying blind spots and bringing fresh perspectives to current challenges. Self discovery and growth become exciting and fun with this extraordinary tool of clarification and communication. Podem saber mais aqui.








Balança de Cozinha Electrónica - A minha mede o que lhe apetece e quando lhe apetece. Queria uma à séria. Esta não é cara Fagor BC-100



- Calças de desporto,
- Calções de desporto,
- Casaco de desporto,
- Bateria extra PSP.

Repetições e silêncios


SILENCIO | brezza
Upload feito originalmente por luiza p.
Hoje acordei remetido a este tema sempre tão variado e abundante.

Aliás dizia logo de manhã no Twitter: "Bom dia gente do mundo - hoje estou a reflectir sobre as repetições e os silêncios"

Sempre me preocupei em ouvir com atenção o que me dizem, particularmente nas circunstâncias em que sinto que o que me dizem é relevante. Claro que para todas as regras há excepções e tenho pessoas queridas que já questionaram a minha atenção em momentos que lhes era particularmente pertinente a minha atenção. Mas acho poder dizer que sou atento ao sentimento e à sua expressão. Procuro nas palavras dos outros o que lhes vai na alma.

E deste ritual relacional sobressaem duas questões curiosas que quis partilhar convosco hoje:

- Existe em mim uma certa irritação com o barulho. Quando quero perceber e não posso. Quando quero ouvir e não consigo. O barulho incomoda-me. E no meio dessa dicotomia ouvir/não ouvir tenho dificuldade em explicar ao outro que aquele lugar e aquele momento não me permitem a atenção que pretendia. Deveria provavelmente ter a coragem de dizer: agora ou aqui não, mas não me é fácil recusar.

- Outra dificuldade é com as repetições. Como tento colocar a minha atenção no que me dizem, tenho dificuldade em entender porque algumas pessoas necessitam de repetir-me o mesmo que já me disseram em outra altura. E nesses momentos, a relação que tenho com as pessoas, cria um buffer variável de acordo com a importância dessa pessoa na minha vida. Mas há pessoas que exageram. Que no mesmo dia me dizem sete vezes o mesmo. E isso incomoda-me.

Mas porquê Bernardo? Numa primeira fase, reflecti que sentia isso como uma falta de respeito. Como se ao dizerem mais de uma vez qualquer coisa estariam a presumir que não tinha ouvido o que me disseram, ou que não lhes dei as oportunidades que precisavam.

Mas agora presumo que tem mais a ver comigo do que com eles. Provavelmente, realmente não "ouvi". Se calhar havia algo para perceber que não percebi. Ou algo para aceitar que não aceitei.

Isto das relações é muito misterioso.

Ou então não...

sexta-feira, 20 de março de 2009

Tabacaria e Metafísica

Fernando Pessoa, no seu heterónimo Álvaro de Campos, escrevia no poema "Tabacaria" (que podem ouvir e ler aqui):

"
(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)"

Durante anos na minha vida este poema, e esta parte em particular, eram fonte de humor. Come chocolates? Este Fernando Pessoa era realmente um provocador. Ria e ria.

Mas hoje, a caminho do trabalho, no meu elevador encarei uma verdade mais profunda em mim. Há realmente metafísica o bastante em comer chocolates, em percorrer o caminho, em assobiar uma canção, em rezar uma prece. Tudo o que fazemos pode ser sagrado ou profano.

E no grande relógio cósmico, como podemos nós avaliar a importância e a pertinência das nossas acções?

Este sim é o trabalho de se viver. Amar e aceitar.

E já agora, comer pelo caminho alguns chocolates. (pretos de preferência)

segunda-feira, 16 de março de 2009

Deus e Corpo

Ando a torturar o meu corpo. Ou pelo menos ele está convencido que é isso que se está a passar. A verdade é que há algumas semanas, apoiado pela S. decidi-me pela actividade física continuada, determinada e regular. Começou como quem não quer a coisa por umas caminhadas reforçadas e agora já anda numa corrida tipo câmara lenta e ultrapassada por pessoas a andar em bom ritmo. Sinto-me alegre, feliz, mais magro, mais leve e mais saudável.

Mas o corpo, com a sua aliada mente, tem tentado boicotar estes procedimentos tão diferentes do que está habituado. Primeiro, dói-me aqui ou ali, depois, começa a torcer aqui, mais tarde são palpitações, cãibras, tendões inflamados, bolhas nos pés, dor de burro e tudo o mais que o corpo se lembre. A mente por seu lado vai dizendo: tu não consegues, tu tas cansado, mas são oito da noite e está tanto frio, porque não vens depois outro dia, o melhor é parar que não consegues mais, isto ainda te faz mais mal que bem, e outras frases igualmente motivadoras e mimosas.

A determinação de continuar é um prazer, e ter alguém que te ensina como é, que partilha o seu conhecimento, que sabe como te dar o suporte e o apoio é maravilhoso e ajuda imenso.

No Domingo lá fomos correr para perto do rio, no meio da multidão domingueira que se passeava com carrinhos, saltos altos, óculos escuros, e umas quantas canas de pesca e desportistas. Já na volta via o Cristo-Rei a olhar para mim, e no meio do meu desespero pelo esforço que já fazia há meia hora pensei assim: “Deus por favor ajuda-me a ter a força para conseguir chegar onde quero.”. Nesse instante ouvi uma gargalhada interior. O quê? Queres que Ele te dê força e ajuda? Palerma!!! Realmente…

Pensei imediatamente: “Tenho a força e a energia para conseguir aquilo que quero na minha vida.” E passada uma fracção de segundo vi-me a chegar à meta dos meus objectivos e Deus do outro lado a sorrir. A olhar para mim e a dizer: “Vês? Para que achas tu que precisas de mim para conseguir seja o que for? Só precisas de ti. – Sorrindo-me sereno – E Vou estar sempre aqui, para celebrar as tuas vitórias, e para partilhar a alegria do meu filho ter atingido a maioridade e ter percebido que a única coisa que precisa é de ele próprio.”

Realmente passamos tanto tempo a pensar e a querer alguém para nos ajudar, para nos resolver os problemas, Deus, Alá, namorado, vizinha, o melhor amigo, pai ou tia, todos servem para nos ajudar. Porque sozinhos não conseguimos… Porque não somos capazes…

Mas afinal quem vos convenceu disso? Querem vir correr comigo?

segunda-feira, 9 de março de 2009

Haiku #6 - Ser rico


Descobre o que gostas de fazer e arranja uma forma de te pagaram para a fazeres.

por P. Pinheiro

quinta-feira, 5 de março de 2009

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Ao meu avaliador 1

Caro amigo/a, estive a reparar que, depois de criar um sistema de avaliação no meu site, cheio de estrelinhas, escolheu votar 19 vezes na estrela mais pequenina. Ou seja, de um a cinco, UM!

(aliás recomendo-o a todos www.outbrain.com)

Agradeço a determinação e o tempo que demorou a avaliar o meu trabalho tão criteriosamente.

Já o disse aqui muitas vezes, sou apologista absoluto da democracia do gosto, da opinião e do sentimento. Seja ele qual for.

Mas também sou muito apreciador da sinceridade e da transparência. Se tem algo que não gosta, ficava a ganhar o meu blog se me dissesse o que não gosta. Pode comentar. Pode enviar email. Pode até telefonar ou aparecer onde quiser. E quem sabe até posso concordar consigo.

Vou ouvir e tomar nota. É que o anonimato é demasiado distante e ineficiente.

Vá encha o peito e diga-me o que acha, sem subterfúgios.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Banda Sonora Interior

Sempre fui musical e sempre fui desafinado. Mas felizmente uma não invalida a outra. Sempre que alguém fala comigo, me diz algo, sempre que passo por algum sítio, ou vejo algo uma música salta na minha cabeça: como uma banda sonora interior.

Na realidade esta discografia não é selectiva nem qualitativa. Desde o Pimba, passando pela Ópera e terminando na Música Popular Brasileira há de tudo dentro de mim. E neste entusiasmo interior musical, ando sempre a assobiar ou a cantarolar uma canção.

Na minha empresa dizem imensas vezes que quando ouvem alguém cantar ou assobiar já sabem quem vem lá, afinal quem canta seus males espanta. Mas em termos de sucesso a situação já é inversa. Toda a gente reclama do meu jeito desafinado de cantar. O que eles não sabem é que isso "provoca em mim imensa dor, só privilegiados tem ouvido igual ao «deles», eu possuo apenas o que Deus me deu."

E pronto cá vou eu sempre cantando, na maioria das vezes interiormente.

Há uns meses atrás juntei-me a mais uma rede social online www.twitter.com – Uma espécie de microblog/chat comunitário que podemos usar para saber o que se passa no mundo ao nosso redor. Como todas as outras ferramentas sociais online.

A minha página neste Twitoverse é em http://twitter.com/bramirez37 e podem subscrever para saber as palermices que ando a dizer por aí. Este Twitoverse, no entanto, não me satisfaz, mas foi graças a ele que descobri o paraíso.

Um dia falaram-me do http://www.blip.fm – que era igual ao Twitter (ou muito semelhante), mas que se anexava uma música a cada Blip (ou seja a cada post). E fiquei viciado. No meu http://www.blip.fm/bramirez37 posso materializar a minha banda sonora interior.

Sempre que me lembro de uma canção, vou procurá-la e pimba. Lá tenho a minha banda sonora interior sincronizada com a exterior, e nem preciso de cantar.

Estou apaixonado. Se me querem ouvir basta ir a http://www.blip.fm/bramirez37, ou então vir ao blog http://bomtemponocanal.blogspot.com que tem sempre a última música que publiquei. Agora assim também podem ler os posts ao som da minha banda sonora sincrozinada.

Adoro e recomendo.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

A descoberta da expressão da vontade

Durante muitos anos na minha vida acreditei seriamente que era falta de educação e abuso expressar a minha vontade. Quando me perguntavam o que queria, se preferia isto ou aquilo, se gostava ou não, tinha sempre a tendência para dizer: "tanto faz", ou "o que acharem melhor", etc.

E ainda mais, recusava sempre os presentes que me tentavam dar. A minha avó tinha-me ensinado que era falta de educação e que devíamos sempre recusar o que nos oferecem por humildade e modéstia.

Agora um pouco mais velho, mas não muito, encontro-me com pessoas que fazem o mesmo. Perguntamos o que querem, o que preferem, e por uma razão profunda que é a deles (como a minha era a minha) não são capazes de o expressar.

Escolhem por isso tantas vezes refugiar-se num sentido de neutralidade que na realidade não existe.

Depois, quando alguém decide por eles, e faz a escolha, acabam por sentir sempre que aquela escolha não expressa a sua vontade. E de alguma forma tenta encontrar formas de introduzir algo na conversação que deixa claro a insatisfação pela escolha que foi feita.

"Ah, aí se calhar é caro." ou "A comida não deve prestar." ou "Ouvi dizer que esse filme é mau." ou "Na praia deve tar frio." tudo sempre terminado com um "Mas vocês/tu é que sabem/sabes."

Esta ilusão de neutralidade acaba sempre por apenas prejudicar a própria pessoa, não porque seja importante o resultado (afinal de contas é apenas um processo negocial), mas porque temos o direito e o dever de expressar a nossa vontade.

Mesmo que com isso se gere conflito, ou a decisão se torne mais difícil.

Há alguns anos, nos Açores de férias, éramos cerca de 16 pessoas a decidir todos os dias o que fazer, o que comer, para onde ir, etc. E apesar de, ás vezes, passarmos uma hora para decidir, e de uns ficarem mais contentes e outros menos, o processo era verdadeiramente democrático e consensual. Tínhamos de encontrar uma solução comum.

Hoje tenho a certeza que a descoberta da expressão da vontade é uma conquista poderosa e pertinente, não do sucesso da vontade própria, mas da liberdade da expressão. Porque a expressão forma a nossa identidade, forma o nosso respeito, define-nos como seres vivos e sociais.

Mesmo que a expressão seja tantas vezes um não sei o que quero, mas sei o que não quero. Essa expressão torna tudo mais claro, e fortalece as relações. Na verdade encontramos sempre o respeito.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Breve sobre signos

Urbi et Orbi (EP) album coverImage via WikipediaPara saberem:

Dizer que nós somos carneiros porque somos apressados, ou metemos a carroça à frente dos bois é o mesmo que dizer...

Touro: são teimosos que nem mulas;

Gémeos: passam a vida a meter-se onde não são chamados;

Caranguejo: que mariquinhas, não se lhes pode dizer nada;

Leão: tem a mania que são os maiores do mundo;

Virgem: querem sempre tudo organizado e com sentido;

Balança: não conseguem decidir nada sem ajuda;

Escorpião: têm super mau feitio;

Sagitários: tão sempre com a cabeça na lua;

Capricórnios: tem que ser sempre tudo como acham melhor;

Aquários: tem sempre umas ideias meio loucas;

Peixes: vejam lá se decidem o que querem fazer.


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segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Conduzir

Eu sou uma cabeça em constante agitação. Constante, constante...!? Não será bem assim, pois por vezes tenho uns piques e uns declives na actividade cerebral. Mas o que eu queria dizer é que sou uma Idiota. Ou seja, tenho sempre muitas ideias e penso muito.
Num desses meus momentos - não únicos, porque são normais e frequentes, olhei para o tráfego e pensei que conduzir, andar na estrada, é um jogo de confiança e normalmente os inseguros e, por vezes, os excessivamente seguros (talvez por no íntimo serem inseguros! LOL) são os perturbadores do jogo. E quem sabe se perdem, ficando pelo caminho!?
Ora, é preciso ter confiança de que o vizinho do lado não se vai lembrar de ir para a nossa faixa connosco lá e que o de trás vai travar quando nós travarmos e que os do outro lado do cruzamento vão parar ao sinal vermelho e dar-nos passagem. É um jogo de confiança em relação aos outros...
... e também em relação a nós próprios. É preciso confiar nas nossas capacidades quando ultrapassamos outros carros, quando fazemos o ponto de embraiagem, quando estamos a estacionar com a pressão dos outros a querem passar e em tantas outras situações.
E é neste jogo de confiança que podemos ver o nosso Estado Emocional do dia. Existem dias que eu dou passagem a quase todas as pessoas e outros que eu digo cá para mim "Agora, sou eu. Fica aí onde estás!" Existem dias em que eu gozo com este ou com aquele e até o mando para um sítio. E existem outros dias que eu estou tranquila e pacífica e que danço, canto e divirto-me a conduzir.
Qual a diferença de uns dias para os outros? O jogo continua a ser o mesmo, eu é que mudei. Claro, está é o meu Estado Emocional.
Como conduziste hoje?