terça-feira, 24 de março de 2009

35 Anos de vida

Já me é habitual fornecer uma lista de coisas que gostaria de receber pelo meu aniversário que se aproxima. Pode ser sem vergonha, mas é prático :D





Quero o novo CD d' Os Azeitonas - Vi agora o vídeo Nos Desenhos Animados http://www.youtube.com/watch?v=fwWRe6zrLUc e amei.





Playmobil - Constelações - para poder fazer terapias personalizadas. Cada conjunto comprado cá custa 60 euros - vindo de fora custa 45 euros mais portes, mas podem saber mais aqui.










(OFERECIDO) Livro "Dia a Dia com os Anjos" de Marta Cabeza - explica-se por si. Podem ver mais aqui.









Livro "Curso em Milagres"
- explica-se por si. Mas podem saber mais sobre ele aqui.











Qualquer obra sobre constelações
- explica-se por si.










Motown 50 Anos - CD triplo. Podem saber mais do album aqui.






Cápsulas Nespresso - em qualquer quantidade e variedade (para a minha super máquina). De preferência com intensidade superior a 6 para poder pôr no leite :D









Telemóvel Nokia N73 ou N78 Vodafone - preferia o N73 mas não sei se ainda se consegue encontrar...









Jogo da Transformação - it mirrors players' lives with amazing accuracy: highlighting strengths, identifying blind spots and bringing fresh perspectives to current challenges. Self discovery and growth become exciting and fun with this extraordinary tool of clarification and communication. Podem saber mais aqui.








Balança de Cozinha Electrónica - A minha mede o que lhe apetece e quando lhe apetece. Queria uma à séria. Esta não é cara Fagor BC-100



- Calças de desporto,
- Calções de desporto,
- Casaco de desporto,
- Bateria extra PSP.

Repetições e silêncios


SILENCIO | brezza
Upload feito originalmente por luiza p.
Hoje acordei remetido a este tema sempre tão variado e abundante.

Aliás dizia logo de manhã no Twitter: "Bom dia gente do mundo - hoje estou a reflectir sobre as repetições e os silêncios"

Sempre me preocupei em ouvir com atenção o que me dizem, particularmente nas circunstâncias em que sinto que o que me dizem é relevante. Claro que para todas as regras há excepções e tenho pessoas queridas que já questionaram a minha atenção em momentos que lhes era particularmente pertinente a minha atenção. Mas acho poder dizer que sou atento ao sentimento e à sua expressão. Procuro nas palavras dos outros o que lhes vai na alma.

E deste ritual relacional sobressaem duas questões curiosas que quis partilhar convosco hoje:

- Existe em mim uma certa irritação com o barulho. Quando quero perceber e não posso. Quando quero ouvir e não consigo. O barulho incomoda-me. E no meio dessa dicotomia ouvir/não ouvir tenho dificuldade em explicar ao outro que aquele lugar e aquele momento não me permitem a atenção que pretendia. Deveria provavelmente ter a coragem de dizer: agora ou aqui não, mas não me é fácil recusar.

- Outra dificuldade é com as repetições. Como tento colocar a minha atenção no que me dizem, tenho dificuldade em entender porque algumas pessoas necessitam de repetir-me o mesmo que já me disseram em outra altura. E nesses momentos, a relação que tenho com as pessoas, cria um buffer variável de acordo com a importância dessa pessoa na minha vida. Mas há pessoas que exageram. Que no mesmo dia me dizem sete vezes o mesmo. E isso incomoda-me.

Mas porquê Bernardo? Numa primeira fase, reflecti que sentia isso como uma falta de respeito. Como se ao dizerem mais de uma vez qualquer coisa estariam a presumir que não tinha ouvido o que me disseram, ou que não lhes dei as oportunidades que precisavam.

Mas agora presumo que tem mais a ver comigo do que com eles. Provavelmente, realmente não "ouvi". Se calhar havia algo para perceber que não percebi. Ou algo para aceitar que não aceitei.

Isto das relações é muito misterioso.

Ou então não...

sexta-feira, 20 de março de 2009

Tabacaria e Metafísica

Fernando Pessoa, no seu heterónimo Álvaro de Campos, escrevia no poema "Tabacaria" (que podem ouvir e ler aqui):

"
(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)"

Durante anos na minha vida este poema, e esta parte em particular, eram fonte de humor. Come chocolates? Este Fernando Pessoa era realmente um provocador. Ria e ria.

Mas hoje, a caminho do trabalho, no meu elevador encarei uma verdade mais profunda em mim. Há realmente metafísica o bastante em comer chocolates, em percorrer o caminho, em assobiar uma canção, em rezar uma prece. Tudo o que fazemos pode ser sagrado ou profano.

E no grande relógio cósmico, como podemos nós avaliar a importância e a pertinência das nossas acções?

Este sim é o trabalho de se viver. Amar e aceitar.

E já agora, comer pelo caminho alguns chocolates. (pretos de preferência)

segunda-feira, 16 de março de 2009

Deus e Corpo

Ando a torturar o meu corpo. Ou pelo menos ele está convencido que é isso que se está a passar. A verdade é que há algumas semanas, apoiado pela S. decidi-me pela actividade física continuada, determinada e regular. Começou como quem não quer a coisa por umas caminhadas reforçadas e agora já anda numa corrida tipo câmara lenta e ultrapassada por pessoas a andar em bom ritmo. Sinto-me alegre, feliz, mais magro, mais leve e mais saudável.

Mas o corpo, com a sua aliada mente, tem tentado boicotar estes procedimentos tão diferentes do que está habituado. Primeiro, dói-me aqui ou ali, depois, começa a torcer aqui, mais tarde são palpitações, cãibras, tendões inflamados, bolhas nos pés, dor de burro e tudo o mais que o corpo se lembre. A mente por seu lado vai dizendo: tu não consegues, tu tas cansado, mas são oito da noite e está tanto frio, porque não vens depois outro dia, o melhor é parar que não consegues mais, isto ainda te faz mais mal que bem, e outras frases igualmente motivadoras e mimosas.

A determinação de continuar é um prazer, e ter alguém que te ensina como é, que partilha o seu conhecimento, que sabe como te dar o suporte e o apoio é maravilhoso e ajuda imenso.

No Domingo lá fomos correr para perto do rio, no meio da multidão domingueira que se passeava com carrinhos, saltos altos, óculos escuros, e umas quantas canas de pesca e desportistas. Já na volta via o Cristo-Rei a olhar para mim, e no meio do meu desespero pelo esforço que já fazia há meia hora pensei assim: “Deus por favor ajuda-me a ter a força para conseguir chegar onde quero.”. Nesse instante ouvi uma gargalhada interior. O quê? Queres que Ele te dê força e ajuda? Palerma!!! Realmente…

Pensei imediatamente: “Tenho a força e a energia para conseguir aquilo que quero na minha vida.” E passada uma fracção de segundo vi-me a chegar à meta dos meus objectivos e Deus do outro lado a sorrir. A olhar para mim e a dizer: “Vês? Para que achas tu que precisas de mim para conseguir seja o que for? Só precisas de ti. – Sorrindo-me sereno – E Vou estar sempre aqui, para celebrar as tuas vitórias, e para partilhar a alegria do meu filho ter atingido a maioridade e ter percebido que a única coisa que precisa é de ele próprio.”

Realmente passamos tanto tempo a pensar e a querer alguém para nos ajudar, para nos resolver os problemas, Deus, Alá, namorado, vizinha, o melhor amigo, pai ou tia, todos servem para nos ajudar. Porque sozinhos não conseguimos… Porque não somos capazes…

Mas afinal quem vos convenceu disso? Querem vir correr comigo?

segunda-feira, 9 de março de 2009

Haiku #6 - Ser rico


Descobre o que gostas de fazer e arranja uma forma de te pagaram para a fazeres.

por P. Pinheiro

quinta-feira, 5 de março de 2009