sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Lâmpada de Aladino ou Cuidado Com o Que Pedes

Há um ditado português que diz qualquer coisa do género: “Quando Deus nos quer castigar, dá-nos o que lhe pedimos.”, e a vida vai-nos provando o poder da sabedoria popular.

Por outro lado, numa das correntes mais populares da Lei da Atracção insiste-se para se pedir ao universo aquilo que se quer, como se fosse a lâmpada do Aladino, e sem nos preocupar-mos com os limites e quantidades do número de pedidos.

Ainda há poucos dias, num passeio turístico entrámos numa capela para a visitar, e como sempre acontece aproveitámos a oportunidade para fazer as nossas orações breves. Curiosamente para os mais preguiçosos as orações resumem-se a pedir: “Ajuda-me a arranjar um bom emprego”, “Por favor queria tanto um carro novo”, “Ajuda-me a acabar a tese rapidamente.”, e tantas outras variações de pedidos e necessidades do dia-a-dia.

Não é que estes pedidos, na pequena capela da Regaleira, tenham sido diferentes dos outros pedidos que se fazem em qualquer outro instante, mas talvez tenha sido o misticismo da Regaleira que aumentou o poder do pedido.

Este último pedido da tese concretizou-se: ontem recebemos uma carta onde dizia: “O prazo para entrega da dissertação das teses de mestrado é 31 de Outubro”. O desafio é que sempre tínhamos achado que era dia 30 de Novembro.

E assim, a dois meses, digo a um mês de terminar a tese perdemos um mês de possível trabalho.

Para os mais interessados nas questões da Lei da Atracção há uma parte do filme/livro que nos diz exactamente para sermos muito precisos no que pedimos. Precisos ao ponto de não ter surpresas. Nem boas, nem más.

Assim, para todos aqueles que querem acabar o seu mestrado recomendo que sempre que forem a uma capela, e em especial à Regaleira, que peçam com a seguinte estrutura frásica: “Por favor ajuda-me a ser super eficiente e competente, a escrever com qualidade, rigor e consistência, de forma a que não precise de utilizar todo o tempo que tenho para entregar a tese e poder acabá-la rapidamente.”


PS: Não assumimos qualquer responsabilidade pelo insucesso desta oração.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Filho Pródigo a Casa Retorna

Realmente não sou normal...

Escrevo quando estou feliz. Estou feliz.

Depois de meses de incertezas provocadas e provocadoras, bem como provocantes, sinto-me de novo a direccionar-me.

Um pouco mais velho, um pouco mais sábio.

Aprendi regras de ouro da vida. Que o pouco que temos pode ser sempre menos. Que aquilo que tememos volta sempre para nos assustar. Que aquilo que é importante para nós está sempre connosco.

Não vos quero chatear com trivialidades, mas queria que lessem isto porque a língua tem muita piada. A escrita e a de carne e osso. Serve para montes de coisas.

http://porta1175.blogspot.com/2007/05/gai-not-gay.html