sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Sobre o ano que foi e o ano que vem


Há tantas coisas para agradecer:

O que aprendi, quem amei e me amou, quem me corrigiu e quem me perdoou, quem me sorriu, quem chorou, quem disse olá e quem disse adeus, quem me ensinou e quem quis aprender, quem esteve mais perto e quem esteve mais longe.

Mas de tudo, de tudo o que vale e é valioso fica a imagem desta criança incrível, que não pára de sorrir, e que me recebe sempre de braços abertos e que me ensina que tudo vale a pena.

Foi um ano fantástico mas tenho a certeza que o próximo vai ser ainda melhor.

Para o ano vamos todos ter um ANÃO GIGANTE (piada fraquita mas tinha prometido que vinha aqui parar)

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Peru de Natal

Chefe de família que se preze trincha um peru no Natal. Eu como já tenho uma família (bem pequena é certo, mas já é família) queria trinchar um peru. Mas, como é óbvio, para trinchar um peru precisa de ter o próprio do bicho.

Graças à Citroen recebi um peru enorme (empacotado e não vivo, graças a Deus). E assim pus-me na hercúlea tarefa de o preparar. Ora para estas missões megalómanas não há melhor que o Livro de Pantagruel. E lá foi o Bernardo...

Um dia e 4 supermercados depois estava pronto. Foram dois dias em salmoura (nem vos vou explicar que dá demasiado trabalho), um dia pendurado e outros dois no frigorífico.

Para o recheio foram bifes, e castanhas, e cebola, e pão e leite e sei lá mais quê. E cozer as castanhas, e preparar o recheio.

E achas que o peru cabe no forno? - perguntaram-me - Era só o que faltava pensei.

Mas cabia, mal e porcamente, mas cabia.

E no dia de Natal foi acordar às nove e rechear o bicho e meter-lhe a maça no rabo, e costurá-lo como se fosse uma meia rota. E metê-lo no forno por mais de 3 horas.

E quando ficou pronto foi outro sarilho. Para casa da mãe. Não cabia em lado nenhum. Derramou molho por cima das calças e dos sapatos. E foi embrulhado em alumínio, e aventais e sei lá mais quê.

Mas consegui chegar a casa da mãe com o bicho. Eu, a F., a mãe e o bicho. E... no momento solene... trinchei-o e estava maravilhoso. Macio e tenro no peito.

O que um gajo tem de passar para trinchar um peru.

Mas para castigo. Mesmo a meio da tarde, na TV o cabrão do Jamie Oliver fazia pouco do meu peru, mostrando os seus dotes com o peru dele.

Mas para o ano vingo-me. Há-de ficar tão bom, tão bom.

Que se cuide a família e os perus.


Jamie Oliver e o cabrão do peru dele

domingo, 23 de dezembro de 2007

A Dança da Mudança - Projecto Sistémico













O amor cria amor, o amor não tem regras, isto é assim para todos
Virgílio


A Dança da Mudança
Processos de Coragem, Fé e Esperança

Projecto sistémico em 3 fases para todos os que querem mudar algo na sua vida
por Bernardo Ramirez

Fase I – Recursos
Quais são as coisas que tenho em mim para me ajudar?
Quais são as minhas qualidades?
O que me dá força?

Fase II – Obstáculos
O que me impede de avançar?
Quais são as coisas que temo?
O que me retira coragem?

Fase III – Mudança
O que é que quero mudar na minha vida?
Onde estou e para onde quero ir?
Estarei pronto?


Datas:
Fase I – Dia 19 de Janeiro (das 14:30 às 18:30 horas)
Fase II – Dia 16 de Fevereiro (das 14:30 às 18:30 horas)
Fase III – Dia 15 de Março (das 14:30 às 18:30 horas)


Preço:
Cada fase 40 Euros
As três fases 100 Euros


Local:
Espaço PSI
Av. Maria da Conceição, 49 r/c B
2775-605 Carcavelos


Projecto criado, orientado e facilitado por:
Bernardo Ramirez
Email: bernardorosaramirez@gmail.com
MSN: bramirezportugal@hotmail.com
Tel: 966 220 808


O que são constelações?
Criadas por Bert Hellinger, as constelações são representações de um espaço no presente de uma imagem interna de um sistema na nossa vida, seja ele familiar ou profissional. Nesse vínculo existe informação sobre lealdades invisíveis e/ou sobre sentimentos que temos. Ou seja, todos temos uma imagem interna dos nossos vínculos com os elementos desse sistema. Essa imagem, através das constelações, é apresentada como se tratasse de uma fotografia, revelando as dinâmicas, tanto visíveis como invisíveis, desse mesmo sistema.

Quem é Bert Hellinger
Nascido na Alemanha em 1925, formou-se em Filosofia, Teologia e Pedagogia. Como membro de uma ordem de missionários católicos, estudou, viveu e trabalhou durante 16 anos na África do Sul, dirigindo várias escolas de nível superior. Posteriormente, tornou-se Psicanalista e, por meio da Dinâmica de Grupos, da Terapia Primária, da Análise Transaccional e de diversos métodos hipnoterapêuticos, desenvolveu sua própria Terapia Sistémica e Familiar.
Foi graças ao envolvimento posterior com a terapia familiar que ele se deparou pela primeira vez com as constelações familiares, marca registada de sua obra terapêutica, e abordagem à qual ele acrescentou novos níveis de significação e possibilidades.
Seu entendimento das leis segundo as quais os membros de um sistema familiar ficam implicados, assim como a sua maneira de configurar as Constelações Familiares visando uma solução imediata, valeram a Hellinger o reconhecimento como uma das figuras-chave do mundo Psicoterapêutico actual.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Alegria


Não deve haver alegria maior que descobrir que vamos ajudar a construir uma nova vida. Que em parte vem de nós e é parte de nós. Alegria para mim de fazer parte da vida da A. e do J. Parabéns AMIGOS

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Saber Ver

Há muita gente que me pergunta o que é isso do trabalho com Constelações. E eu respondo na palavra do poeta:

http://bomtemponocanal.blogspot.com/2006/10/saber-ver.html

Isto foi escrito há mais de um ano no meu blog. E agora encaixa no que vivo. É assim...

Dança da Mudança

Terminei este fim de semana o meu curso de Constelações Organizacionais.
Ontem organizei o primeiro semi-workshop sobre o tema da mudança.

Estou a concentrar as minhas energias para partilhar convosco o que tenho reflectido sobre a vida e sobre o que é a mudança.

Para isso vou organizar um workshop com o título "Dança da Mudança"

Espero que queiram vir participar nesta aventura comigo.

AINDA E SEMPRE SOBRE O AMOR

"Quero ser eu. Quero ser crescida e quero muito que me amem como sou." diz a S.

Estar é sempre amar, é sempre insistir, é sempre querer recomeçar.
Amar é viver, é não temer, é enfrentar.
Amar é sorrir, é perdoar e é aprender.
Estar a dois é primeiro e sempre estar.
Sem dois, sem três e sem quatro, mas apenas estar.
Amar é ser e é estar.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Ana de Amsterdam



Ana de Amsterdam

Composição: Chico Buarque/Ruy Guerra

Sou Ana do dique e das docas
Da compra, da venda, das trocas de pernas
Dos braços, das bocas, do lixo, dos bichos, das fichas
Sou Ana das loucas
Até amanhã
Sou Ana
Da cama, da cana, fulana, sacana
Sou Ana de Amsterdam

Eu cruzei um oceano
Na esperança de casar
Fiz mil bocas pra Solano
Fui beijada por Gaspar

Sou Ana de cabo a tenente
Sou Ana de toda patente, das Índias
Sou Ana do oriente, ocidente, acidente, gelada
Sou Ana, obrigada
Até amanhã, sou Ana
Do cabo, do raso, do rabo, dos ratos
Sou Ana de Amsterdam

Arrisquei muita braçada
Na esperança de outro mar
Hoje sou carta marcada
Hoje sou jogo de azar

Sou Ana de vinte minutos
Sou Ana da brasa dos brutos na coxa
Que apaga charutos
Sou Ana dos dentes rangendo
E dos olhos enxutos
Até amanhã, sou Ana
Das marcas, das macas, da vacas, das pratas
Sou Ana de Amsterdam

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Viver ou Morrer

Como tudo na nossa existência também podemos escolher se queremos viver ou se queremos morrer.

Eu faço parte dos primeiros. E tu?