Desde que nasci (não podia ser de outro modo) que pertenço a duas famílias: a do meu pai e a de minha mãe. Curiosamente, isso não poderia implicar diferenças mais profundas.
Hoje, a da minha mãe somos ela e eu (e algum primos afastados), enquanto que a do meu pai, contabilizado neste Natal de 2007, ronda os 140 elementos(há quem diga que éramos 124). São oito filhos, vinte e oito netos e mais tantos bisnetos e todos os cônjuges, companheiros e outros que tais.
Este belo casal são os meus avós paternos: o Mário e a Maria. A ele não o conheci, mas ela foi e sempre será uma fonte de inspiração na minha vida. Força, coragem e persistência.
Sempre receei os Ramirez. Por serem muitos, por serem distantes, por serem abundantes e por serem diferentes. Em proporção inversa ao entusiasmo do meu pai sentia um medo e uma dor sempre que o Natal se aproximava. O que vou dizer? O que me vão perguntar? Mas eu nem sei o nome deles todos.
Agora, mais velho, é diferente. Olho para eles com ternura, nas suas diferenças, nas suas forças e nas suas fragilidades. Aprendi a gostar de estar com eles. Nem que seja brevemente. E fazer disso um elogio aos meus avós queridos. À sua força. E principalmente ao seu AMOR.
Eu já tenho uma família assim, mas também quero que um dia a minha família seja assim.
Adorei este post! A importância da família... a dimensão dela... a continuação... a linhagem... parabéns!
ResponderEliminarEsta foto esmagou-me pela beleza e força... que linda... para além disso não pude deixar de reparar que a tua família destaca-se pelo uso, em especial, de 3 cores: o vermelho, o verde e o beje :) funny...
ResponderEliminarQuando �ramos pequeninos
ResponderEliminara fam�lia era o ref�gio
Quando pass�mos � juventude
a fam�lia queria-se � dist�ncia
Quando crescemos
a fam�lia ajuda-nos no encontro com o que somos
Este � o teu - meu post favorito,
querido carneir�o
Agradeço em vós o reconhecimento da importância que isto tem para mim.
ResponderEliminarMuito obrigado