Há um espaço que não cansa. Há um tempo que corre tranquilo. Há sempre lugar para tudo. Caminhamos com um sorriso. Afinal, há BOM TEMPO NO CANAL. Este é um blog sobre quase tudo, mas principalmente sobre o dia a dia, os acontecimentos, as pessoas e as suas relações.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Fenómeno Anita e Twitter
Image via CrunchBase
O Twitter é uma ferramenta bastante curiosa de MicroBlogging mas que facilmente se converte em Global Chat.
Hoje a Anita e os Seus Livros tomaram o poder do Twiting World e a palavra Anita tornou-se uma das com maior crescimento desde sempre no Cyber Espaço Twitter.
Se querem saber mais sobre o movimento Anita vejam este site: http://connectthetweets.wordpress.com/2008/11/12/anita/#comment-126
Se querem saber mais sobre o Twitter vão a www.twitter.com/bramirez37
Para quem não se lembra da Anita podem vê-la aqui: http://www.miau.pt/leiloes/leilao.jsp?offer_id=6604195#detalhes
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Constelações em Penamacor com Bernardo Ramirez
Image via WikipediaPara os mais distraídos vou estar em Penamacor no próximo fim de semana a fazer Constelações.
Podem ler mais sobre o workshop em http://www.bernardoramirez.com/constelacoes/penamacor-constelacoes-familiares-e-pedagogia-sistemica-com-bernardo-ramirez-15-e-16-de-novembro/
Também é possível receberem, por email informação, sobre os meus eventos em Constelações. Para isso basta subscrever neste link http://www.feedburner.com/fb/a/emailverifySubmit?feedId=1547460&loc=pt_BR
Podem ler mais sobre o workshop em http://www.bernardoramirez.com/constelacoes/penamacor-constelacoes-familiares-e-pedagogia-sistemica-com-bernardo-ramirez-15-e-16-de-novembro/
Também é possível receberem, por email informação, sobre os meus eventos em Constelações. Para isso basta subscrever neste link http://www.feedburner.com/fb/a/emailverifySubmit?feedId=1547460&loc=pt_BR
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Dos 23 aos 34
Apenas onze anos separam os tenros vinte e três anos da idade adulta dos trinta e quatro. E o que se vê de um ponto e do outro? O que tanto o mundo se transforma?
Este salto quântico podia ocorrer em qualquer de dois sentidos. Ou no sentido inverso, doze, três anos. Ou continuar por aí fora: quarenta e cinco, cinquenta e seis, etc. Até ao fim dos tempos ...
Mas, neste momento, interessou-me pessoalmente estas duas idades e as suas diferenças e semelhanças. Porquê? Perguntam vocês e bem... Porque a minha irmã tem menos onze anos que eu e por isso é uma das portadoras da geração vinte e três (o que será que pensam de nós? os trinta e quatrões?) E eu claro portador da geração dos trinta e quatro (talvez por isso também o interesse). Porque os meus colegas de trabalho são portadores dessa geração dos vinte e três. E porque tenho muitos amigos na dos trinta e quatro.
E quais são então as principais diferenças ou semelhanças? Há duas coisas que neste momento identifico como substancialmente relevantes e que parecem fazer particular sentido neste pulo temporal de onze anos:
1.
Aos vinte e três ainda temos a ingenuidade, ou a confiança, de acreditar que a nossa vida depende de cada decisão que tomamos, e que cada opção vai direccionar-nos explicitamente neste ou naquele sentido.
Passamos muito tempo a tentar descobrir a resposta certa: este curso ou aquele, este amigo ou aquele, este amor ou aquele, esta viagem ou aquela... "E depois? Se corre mal? O que poderei eu fazer?", pensamos, assustamos-nos, duvidamos.
Lembro-me (nos meus vinte e três) da imensidão dos sentimentos, das preocupações, do peso das escolhas e do receio de se viver e de errar. Como se o processo do 'caí e torna-te a levantar' fosse impeditivo do crescimento. Como se tudo tivesse de ser perfeito.
Hoje é ao contrário. Viver: claro; cair e levantar: faz parte. Aceitar que não mandamos tanto na nossa vida, ou que o que decidimos hoje pode sempre ser refeito amanhã de uma forma melhor e mais bonita.
Hoje sabemos que hoje decidimos. E amanhã a vida (ou Deus, ou Lúcifer, ou os mestres ou os demónios) ri-se de nós e diz: nem penses! Não é como queres. É como tem de ser. E os meses de planeamento cuidado e de decisão desfazem-se. Não é grave. Faz parte. O que não nos parte faz-nos mais fortes.
Aprendemos que a preparação é parte do caminho e o resultado é menos importante que a jornada.
Mas ao vinte e três é menos evidente. Se calhar daqui a onze anos estarei eu aqui a escrever a crónica dos trinta e quatro anos aos quarenta e cinco anos. E a questionar o que penso e sinto neste momento.
2.
O segundo ponto, que está relacionado com o primeiro, tem diferenças subtis. Aos vinte e três, talvez pelo tempo que demoramos a decidir e a escolher, achamos que sabemos de tudo um pouco. Que conhecemos, que detemos a verdade, que controlamos o conhecimento e a sabedoria.
O 'só sei que nada sei' aparece mais tarde, com a passagem da vida e do tempo.
Aos vinte e três afirmamos as coisas com uma firmeza quase arrogante. Temos a certeza. Como quando aprendemos a conduzir, e na alegria de estar ao volante, começamos a conduzir com excesso de confiança. Até à primeira amolgadela.
Excesso de entusiasmo, excesso de certezas.
É curioso, passamos da insegurança da adolescência para o absolutismo da vida adulta. Agora sei tudo, sou tudo.
Aos trinta e quatro sei menos, menos que sabia aos vinte e três. E isso deixa-me feliz. Mas aos vinte e três precisei de saber tudo.
Esta viagem temporal é muito curiosa. O que vamos crescendo e o que vamos minguando.
Estes onze anos são incríveis e transformam-nos. Mas que onze anos não o fazem?
PS: E vocês, quais são as vossas diferenças e semelhanças ao longo de onze anos?
Este salto quântico podia ocorrer em qualquer de dois sentidos. Ou no sentido inverso, doze, três anos. Ou continuar por aí fora: quarenta e cinco, cinquenta e seis, etc. Até ao fim dos tempos ...
Mas, neste momento, interessou-me pessoalmente estas duas idades e as suas diferenças e semelhanças. Porquê? Perguntam vocês e bem... Porque a minha irmã tem menos onze anos que eu e por isso é uma das portadoras da geração vinte e três (o que será que pensam de nós? os trinta e quatrões?) E eu claro portador da geração dos trinta e quatro (talvez por isso também o interesse). Porque os meus colegas de trabalho são portadores dessa geração dos vinte e três. E porque tenho muitos amigos na dos trinta e quatro.
E quais são então as principais diferenças ou semelhanças? Há duas coisas que neste momento identifico como substancialmente relevantes e que parecem fazer particular sentido neste pulo temporal de onze anos:
1.
Aos vinte e três ainda temos a ingenuidade, ou a confiança, de acreditar que a nossa vida depende de cada decisão que tomamos, e que cada opção vai direccionar-nos explicitamente neste ou naquele sentido.
Passamos muito tempo a tentar descobrir a resposta certa: este curso ou aquele, este amigo ou aquele, este amor ou aquele, esta viagem ou aquela... "E depois? Se corre mal? O que poderei eu fazer?", pensamos, assustamos-nos, duvidamos.
Lembro-me (nos meus vinte e três) da imensidão dos sentimentos, das preocupações, do peso das escolhas e do receio de se viver e de errar. Como se o processo do 'caí e torna-te a levantar' fosse impeditivo do crescimento. Como se tudo tivesse de ser perfeito.
Hoje é ao contrário. Viver: claro; cair e levantar: faz parte. Aceitar que não mandamos tanto na nossa vida, ou que o que decidimos hoje pode sempre ser refeito amanhã de uma forma melhor e mais bonita.
Hoje sabemos que hoje decidimos. E amanhã a vida (ou Deus, ou Lúcifer, ou os mestres ou os demónios) ri-se de nós e diz: nem penses! Não é como queres. É como tem de ser. E os meses de planeamento cuidado e de decisão desfazem-se. Não é grave. Faz parte. O que não nos parte faz-nos mais fortes.
Aprendemos que a preparação é parte do caminho e o resultado é menos importante que a jornada.
Mas ao vinte e três é menos evidente. Se calhar daqui a onze anos estarei eu aqui a escrever a crónica dos trinta e quatro anos aos quarenta e cinco anos. E a questionar o que penso e sinto neste momento.
2.
O segundo ponto, que está relacionado com o primeiro, tem diferenças subtis. Aos vinte e três, talvez pelo tempo que demoramos a decidir e a escolher, achamos que sabemos de tudo um pouco. Que conhecemos, que detemos a verdade, que controlamos o conhecimento e a sabedoria.
O 'só sei que nada sei' aparece mais tarde, com a passagem da vida e do tempo.
Aos vinte e três afirmamos as coisas com uma firmeza quase arrogante. Temos a certeza. Como quando aprendemos a conduzir, e na alegria de estar ao volante, começamos a conduzir com excesso de confiança. Até à primeira amolgadela.
Excesso de entusiasmo, excesso de certezas.
É curioso, passamos da insegurança da adolescência para o absolutismo da vida adulta. Agora sei tudo, sou tudo.
Aos trinta e quatro sei menos, menos que sabia aos vinte e três. E isso deixa-me feliz. Mas aos vinte e três precisei de saber tudo.
Esta viagem temporal é muito curiosa. O que vamos crescendo e o que vamos minguando.
Estes onze anos são incríveis e transformam-nos. Mas que onze anos não o fazem?
PS: E vocês, quais são as vossas diferenças e semelhanças ao longo de onze anos?
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Discurso de John McCain
Ao procurar mais sobre os resultados nos EUA descobri o discurso do John McCain.
Acho que também este ensina muito sobre a natureza humana e sobre o que o futuro pode ser.
Acho que também este ensina muito sobre a natureza humana e sobre o que o futuro pode ser.
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Discurso da Vitória de Barack Obama
Acho que temos muito a aprender com estas palavras.
Gosto de o ouvir. Comecei há muitos anos atrás, pela mão do meu amigo JP. Ele disse-me: "Já ouviste falar deste homem? Ouve o discurso dele." E eu ouvi. (Julgo que foi nas eleições de há 4 anos ou até mesmo há 8). Ele falava com força, com alegria e com fé. Não podia me sentir mais identificado.
Hoje sinto-me rendido. É um homem extraordinário. E tem nele algo que ambiciono para mim. Para mim ele incorpora a fé e a força de quem sabe que pode, que consegue, que quer.
Acho que é a coragem de querer o melhor.
Confesso emoção a ouvir as palavras dele. Se quiserem ouçam também. Vale a pena.
Temos muito a aprender...
1ª parte
2ª parte
Gosto de o ouvir. Comecei há muitos anos atrás, pela mão do meu amigo JP. Ele disse-me: "Já ouviste falar deste homem? Ouve o discurso dele." E eu ouvi. (Julgo que foi nas eleições de há 4 anos ou até mesmo há 8). Ele falava com força, com alegria e com fé. Não podia me sentir mais identificado.
Hoje sinto-me rendido. É um homem extraordinário. E tem nele algo que ambiciono para mim. Para mim ele incorpora a fé e a força de quem sabe que pode, que consegue, que quer.
Acho que é a coragem de querer o melhor.
Confesso emoção a ouvir as palavras dele. Se quiserem ouçam também. Vale a pena.
Temos muito a aprender...
1ª parte
2ª parte
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terça-feira, 4 de novembro de 2008
Dificuldades
Pergunto-me tantas e tantas vezes porque me vejo sempre em situações com pessoas que sinto trespassam os meus limites?
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