quarta-feira, 31 de agosto de 2005

Abertura Oficial

Nada como umas férias paradisíacas para nos preparar para um ano de trabalho. Nada como uma viagem, cheia de amor e de paz, para recompor as forças ao corpo. Nada como um sol quente, umas águas frescas, e muitas serras e montes (verdes, castanhos, amarelos, pretos).
Fomos reencontrar o nosso país!
Fomos...
Fomos à procura de algo mais genuíno e mais meu. De sentimentos mais brilhantes e mais quentes. Fomos à nossa procura. Fui com o meu amor.
O nosso país maravilhoso. Há tanto para viver, tanta gente com quem falar, tantos amigos para fazer e tantos sítios para encontrar ou reencontrar.
Não há segredos na terra, ela não esconde nada, pelo contrário mostra-se viva e vibrante. Mesmo o fogo mais vil é manifestação dessa vida imensa. Percorrer as Beiras, Trás-os-Montes, o Alto Douro é algo fora do ordinário, extraordinário, inimaginável, quase um sonho. Conhecemos, de um modo geral, o país mais urbano, das auto-estradas, dos restaurantes, dos turistas, das marinas e das filas de trânsito. Mas do outro lado, tão perto, tão perto, há mais verdade, mais simplicidade, menos cosmética. Vê-se as casas velhas e as pessoas pobres, as casas de pasto com moscas, mas com comida mais apaladada. Há mais arados, burros, campos de cultivo, muito abandono, menos dentes arranjados, mas melhores sorrisos.
Nesse espaço eu e o meu amor enamorámo-nos mais, crescemos mais. Reencontrámos a alegria do deitar cedo, do acordar cedo, do caminhar e do passear, do parar e do avançar apenas porque sim.
Foi bom, foi muito bom. Vale muito a pena. E recomenda-se.
Fomos procurar o que não conhecíamos e o que ainda não reconhecíamos.
Portugal é tão lindo!

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