Amigos, como a maioria de vós sabeis, faço 32 anos no próximo dia 1 de Abril (e por favor nem uma piada sobre ser mentiroso e afins).
32 anos já é uma idade á séria. Já exige atenção, respeito, responsabilidade, organização e tudo o mais necessário a um adulto (já nem posso dizer jovem adulto). Por isso, tenho estado a pensar no presente ou presentes de aniversários que gostaria de receber.
Tenho estado a mobilar a minha casa desde que me mudei para lá (e já lá vão 3 anos). E há já quase um ano comecei a comprar um conjunto de moveis do IKEA para montar na minha sala. A verdade é que a aquisição ficou-se pelo primeiro móvel, e gostaria muito que o projecto continuasse.
Nesse sentido, escrevo-vos com duas intenções:
A primeira, e a mais óbvia é convidar-vos para, no dia 1 aparecerem lá em casa para celebrarmos o aniversário. Segundo consta vai haver marisco, e sabem como o marisco é bom. A ideia é aparecerem a partir das 17. Como é Sábado, depois podemos ir sair e beber uma cerveja, ou dar um passo de dança (a decidir posteriormente).
A segunda, é dizer-vos que em minha casa estará um mealheiro onde, se assim entenderam, poderão colocar o vosso presente em dinheiro, para se acumular no sentido de adquirir mais uns moveis para a sala.
Claro que para os mais conservadores, para os mais reservados, ou para os que já me compraram o presente, fico muito satisfeito, seja qual for a escolha. Mas se não souberem o que fazer, então a vossa ajuda será preciosa na construção de uma nova sala de estar.
Para verem o meu bom gosto deixo-vos aqui o link e as imagens dos moveis do IKEA.
PS1: Já consegui pôr as fotos, como podm ver o tom não é branco, mas sim castanho :D
PS2: Também vou precisar de ajuda para os montar.
Há um espaço que não cansa. Há um tempo que corre tranquilo. Há sempre lugar para tudo. Caminhamos com um sorriso. Afinal, há BOM TEMPO NO CANAL. Este é um blog sobre quase tudo, mas principalmente sobre o dia a dia, os acontecimentos, as pessoas e as suas relações.
quinta-feira, 30 de março de 2006
32 Anos de Uma Bela Vida
Estou certo que a grande maioria de vocês vai achar que 32 anos já são uma idade respeitável. E não sou eu que vos vou contrair. Afinal já é um terço.
Não sou muito bom a fazer grandes saldos, nem olhar para trás com nostalgia, com pedagogia, com alegria, ou qualquer outro fenómeno especial.
A verdade dos factos parece-me simples: nunca nos sentimos tão maduros como pensávamos que nos sentiríamos quando chegássemos a esta idade, e olhando para a malta mais nova, não nos lembramos de nos sentir tão jovens como eles parecem ser.
Lembro-me de olhar com respeito e admiração para as pessoas de 30 anos, jovens adultos, já com um tipo de humor diferente, com ar sério, com uma postura respeitável e considerada. Que pareciam ter a vida organizada, saber para onde queriam ir e de onde vinham.
Na realidade, chegado a esta bela idade, olho para trás e não sinto assim tão diferente. Tão mais maduro, mais velho, mais sábio. A única coisa que realmente me parece diferente é que olhando para os amigos com vinte anos, vinte e tal, eles me parecem tão novos. E eu não me lembro de me sentir assim.
Mas isto de se viver o presente acaba por ser um pouco assim. Não guardamos a memória do bom, nem do mau. Não remoemos o que se passou, e o que se irá passar.
Com toda a certeza que há planos que não se concretizaram, e outros que se tornaram realidade. Houve surpresas e desilusões.
Esta coisa de se viver é uma aventura extraordinária. Por a vivermos sem controlar o nosso destino, por a vivermos acompanhados. Por a vivermos com tantas cores, cheiros, paladares.
È uma jornada fantástica. E amanhã? Logo se vê. Por enquanto ainda só tenho 31.
Não sou muito bom a fazer grandes saldos, nem olhar para trás com nostalgia, com pedagogia, com alegria, ou qualquer outro fenómeno especial.
A verdade dos factos parece-me simples: nunca nos sentimos tão maduros como pensávamos que nos sentiríamos quando chegássemos a esta idade, e olhando para a malta mais nova, não nos lembramos de nos sentir tão jovens como eles parecem ser.
Lembro-me de olhar com respeito e admiração para as pessoas de 30 anos, jovens adultos, já com um tipo de humor diferente, com ar sério, com uma postura respeitável e considerada. Que pareciam ter a vida organizada, saber para onde queriam ir e de onde vinham.
Na realidade, chegado a esta bela idade, olho para trás e não sinto assim tão diferente. Tão mais maduro, mais velho, mais sábio. A única coisa que realmente me parece diferente é que olhando para os amigos com vinte anos, vinte e tal, eles me parecem tão novos. E eu não me lembro de me sentir assim.
Mas isto de se viver o presente acaba por ser um pouco assim. Não guardamos a memória do bom, nem do mau. Não remoemos o que se passou, e o que se irá passar.
Com toda a certeza que há planos que não se concretizaram, e outros que se tornaram realidade. Houve surpresas e desilusões.
Esta coisa de se viver é uma aventura extraordinária. Por a vivermos sem controlar o nosso destino, por a vivermos acompanhados. Por a vivermos com tantas cores, cheiros, paladares.
È uma jornada fantástica. E amanhã? Logo se vê. Por enquanto ainda só tenho 31.
terça-feira, 28 de março de 2006
Benficaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Estamos contigo! Para os mais cépticos no poder do Benfica, que tentem circular por Lisboa a esta hora e ver o que acontece. O país pára. Somos uma nação. A nação benfiquista.
terça-feira, 21 de março de 2006
Democracia ou Burocracia: ou o dilema da portugalidade
Sofremos de um infinito complexo de portugalidade. Como se ser português fosse uma doença grave. Seu..... português!!!
Este fantástico complexo ou doença mental grave provoca alterações profundas no nosso comportamento. Demasiadas até para enumerar aqui, no entanto, uma merece o destaque: a auto-crítica desproporcionada.
Esta portugalidade aguda provoca em todos nós um infinito complexo de que fazemos as coisas mal, ou melhor, pior do que os outros. Somos mais lentos, menos organizados, mais preguiçosos, mais burocratas do que o resto do mundo.
E por oposição queremos fazer as coisas iguais aos outros, ou pelo menos, igual ao que achamos que os outros fazem. E esta dicotomia nós/outros provoca graves déficites na nossa democracia e que passo a explicar.
Por considerarmos que demoramos demasiado tempo a fazer as coisas, que somos demasiado burocratas, e que comparativamente ao resto da Europa iluminada somos muito piores, vivemos apoquentados com esse grave problema.
Ora, como queremos processos céleres, desenvolvemos um processo quase ditatorial de tomar decisões. Mas muito mais rápido...
A título de exemplo, na passada semana ouvi na TSF uma problemática interessante. O governo vai fechar um conjunto de escolas por não terem número suficiente de alunos. Mas os cidadãos e os pais estavam muito chateados com as escolhas.
O que é que tinha acontecido?
O governo só contactou os conselhos executivos antes de deliberar. E a sociedade sentia-se lesada pelas decisões (também é verdade que as decisões causam sempre mal estar em parte da população). No entanto, estou convicto que estas estratégias são apenas formas que os órgãos de decisão arranjam para tentar acelerar os processos.
Mas o que ainda não perceberam é que está aí parte essencial do problema: a falta de capacidade para envolver todos os sectores da sociedade provoca neles sempre a possibilidade e a vontade de contrair decisões das quais não participaram.
E o que aparentemente parece ser um acelerador, porque não se perde tanto tempo a ouvir as pessoas, acaba por travar os processos, pois mal têm efectivo início a contestação começa e prolonga-se.
Acho que a diferença está aqui:
Em Portugal, planeia-se em 3 meses, constrói-se em um ano, e depois passam-se os 3 anos seguintes a corrigir os problemas da construção precipitada e mal estruturada.
Idealmente, podia passar-se três meses e três anos a planear. Para se construir num ano. Mas sabendo-se que se faz as coisas com qualidade, para durar, e acima de tudo, com consenso.
Este fantástico complexo ou doença mental grave provoca alterações profundas no nosso comportamento. Demasiadas até para enumerar aqui, no entanto, uma merece o destaque: a auto-crítica desproporcionada.
Esta portugalidade aguda provoca em todos nós um infinito complexo de que fazemos as coisas mal, ou melhor, pior do que os outros. Somos mais lentos, menos organizados, mais preguiçosos, mais burocratas do que o resto do mundo.
E por oposição queremos fazer as coisas iguais aos outros, ou pelo menos, igual ao que achamos que os outros fazem. E esta dicotomia nós/outros provoca graves déficites na nossa democracia e que passo a explicar.
Por considerarmos que demoramos demasiado tempo a fazer as coisas, que somos demasiado burocratas, e que comparativamente ao resto da Europa iluminada somos muito piores, vivemos apoquentados com esse grave problema.
Ora, como queremos processos céleres, desenvolvemos um processo quase ditatorial de tomar decisões. Mas muito mais rápido...
A título de exemplo, na passada semana ouvi na TSF uma problemática interessante. O governo vai fechar um conjunto de escolas por não terem número suficiente de alunos. Mas os cidadãos e os pais estavam muito chateados com as escolhas.
O que é que tinha acontecido?
O governo só contactou os conselhos executivos antes de deliberar. E a sociedade sentia-se lesada pelas decisões (também é verdade que as decisões causam sempre mal estar em parte da população). No entanto, estou convicto que estas estratégias são apenas formas que os órgãos de decisão arranjam para tentar acelerar os processos.
Mas o que ainda não perceberam é que está aí parte essencial do problema: a falta de capacidade para envolver todos os sectores da sociedade provoca neles sempre a possibilidade e a vontade de contrair decisões das quais não participaram.
E o que aparentemente parece ser um acelerador, porque não se perde tanto tempo a ouvir as pessoas, acaba por travar os processos, pois mal têm efectivo início a contestação começa e prolonga-se.
Acho que a diferença está aqui:
Em Portugal, planeia-se em 3 meses, constrói-se em um ano, e depois passam-se os 3 anos seguintes a corrigir os problemas da construção precipitada e mal estruturada.
Idealmente, podia passar-se três meses e três anos a planear. Para se construir num ano. Mas sabendo-se que se faz as coisas com qualidade, para durar, e acima de tudo, com consenso.
quinta-feira, 16 de março de 2006
Sobre a Inveja
Foi me servida esta anedota ontem ao almoço:
"Dois amigos estavam a almoçar e ambos pediram bife. Quando os bifes chegaram um era um pouco maior do que o outro. O Pedro, logo para se desenrascar pega no bife maior e põe no seu prato. O Carlos não gostando da brincadeira diz logo: 'Mas houve lá, que eu saiba isso é falta de educação!' Mas o Pedro sem se atrapalhar pergunta: 'Se fosses tu a escolher, qual escolhias?' O Carlos cheio de moral e bons costumes responde: 'O mais pequeno claro!' Ao que o Pedro conclui: 'Então porque é que estás a reclamar?'"
Fim alternativo:
'O Carlos cheio de gula e malícia responde: 'Tirava o maior claro!' Ao que o Pedro conclui: 'Então só fiz o que ias fazer!'"
"Dois amigos estavam a almoçar e ambos pediram bife. Quando os bifes chegaram um era um pouco maior do que o outro. O Pedro, logo para se desenrascar pega no bife maior e põe no seu prato. O Carlos não gostando da brincadeira diz logo: 'Mas houve lá, que eu saiba isso é falta de educação!' Mas o Pedro sem se atrapalhar pergunta: 'Se fosses tu a escolher, qual escolhias?' O Carlos cheio de moral e bons costumes responde: 'O mais pequeno claro!' Ao que o Pedro conclui: 'Então porque é que estás a reclamar?'"
Fim alternativo:
'O Carlos cheio de gula e malícia responde: 'Tirava o maior claro!' Ao que o Pedro conclui: 'Então só fiz o que ias fazer!'"
"Miudinho"
Existe um restaurante, na bela localidade de Carnide, denominado "Miudinho" e que nos últimos meses tem estado fechado em obras de reestruturação.
Ele antes já era bom, mas agora é ainda melhor. Recomenda-se uma visita. VALE A PENA!
Ele antes já era bom, mas agora é ainda melhor. Recomenda-se uma visita. VALE A PENA!
Blues that make me happy
Para os mais distraídos e menos informados, a Couve Consultores Lda. (essa mítica empresa [para saber mais clicar link ao lado direito da página]) foi responsável pela reestruturação da imagem do Blues (ex-Blues Café).
"Tá bem... Mas e então o que é que isso tem de especial, e mais não sei quê?"
Se querem saber vejam www.bluescafe.pt
E comentários são sempre bem vindos. Não se esqueçam de dar os parabéns ao Bruno Silva e ao Pedro Ramos pelo trabalho fantástico.
"Tá bem... Mas e então o que é que isso tem de especial, e mais não sei quê?"
Se querem saber vejam www.bluescafe.pt
E comentários são sempre bem vindos. Não se esqueçam de dar os parabéns ao Bruno Silva e ao Pedro Ramos pelo trabalho fantástico.
Há variações
Depois do tempestade vem a bonança, e provavelmente, depois da bonança volta a tempestade.
Bem sei que tenho andado silencioso, mas já decidi que isto da escrita é por inspiração e não por normalização, ou por regras de conduta específicas.
Tenho andado ocupado com a vida real, com a gestão da vida do dia a dia, que tantas vezes nos consome mais do que gostaríamos. Mas neste caso foi bom estar ocupado, ter muita coisa a acontecer. Sentir-me a avançar e a vida a avançar comigo (ou serei eu que vou avançando com ela?).
De qualquer modo este primeiro post era só para vos dar novidades que estou bem e me recomendo.
:D
Mais já a seguir...
Bem sei que tenho andado silencioso, mas já decidi que isto da escrita é por inspiração e não por normalização, ou por regras de conduta específicas.
Tenho andado ocupado com a vida real, com a gestão da vida do dia a dia, que tantas vezes nos consome mais do que gostaríamos. Mas neste caso foi bom estar ocupado, ter muita coisa a acontecer. Sentir-me a avançar e a vida a avançar comigo (ou serei eu que vou avançando com ela?).
De qualquer modo este primeiro post era só para vos dar novidades que estou bem e me recomendo.
:D
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