Estava na estante de uma colega de turma, peguei e perguntei se poderia levá-lo para casa para o ler. Desde o seu apartamento até ao meu fui desfolhando quanto podia aquelas páginas, que se enchiam de significado, quando pensava que foram mensagens levadas ao extremo por alguns seres humanos ainda em construção.
A primeira imagem do livro é uma foto escura, com laivos de clareza pela cor do seu cabelo e casaco, que eram alvos das luzes que envolvem as personagens principais. O seu ar desmazelado e meio pedrado davam a sensação de fragilidade e imaturidade, o que se veio a verificar na sua morte. Viro a página e outra fotografia, mas agora de grande plano, mostra os contornos bem delineados do seu rosto... barba rala, olhos claros, cabelos lisos e compridos, em tom loiro... Não era bonito, mas tinha um certo carisma. Mais à frente vem uma citação de Nietzsche, “Da Morte Voluntária” in Assim Falava Zaratustra.
Outra fotografia; onde mostra um aspecto mais desleixado do que o habitual. Esta contrabalançada com uma outra onde podemos ver a sua debilidade... Por amor de Deus! Ainda dizem que ele é símbolo da nossa geração. Da minha, pelo menos, eu não quero que seja. Pensem comigo, só encontramos líderes de massas que se drogam, bebem e se suicidam, ou são mortos. Isto é a nossa geração?!
Escrevia António Sérgio sobre o nosso menino e dois amigos do mesmo: “...durante algum tempo os portadores na Terra do testemunho da grande Dor.” Não posso acreditar que uma geração cheia de alegrias tenha líderes profetas da grande Dor. Querem torná-los coitadinhos e, depois de mortos, uns Santos. EU NÃO QUERO ESTE CHEFE ESPIRITUAL PARA A MINHA GERAÇÃO! NÃO SOMOS NENHUNS INFELIZES! EU NÃO QUERO KURT COBAIN PARA MEU SÍMBOLO!
Não vou dizer que não gosto do aspecto decadente de grupos como os Nirvana e outros, mas afirmo que não devem ser seguidos, como chefes, por ninguém, pois não são as pessoas que mais valores positivos nos podem transmitir. Julgo não fazer parte de um grupo etário que vive na tristeza. Se isto acontece, parece-me que tem a ver com a má escolha que fizeram, pois nascemos em liberdade e temos quase tudo. Também nascemos com a faculdade de ir à luta e deitar abaixo a infelicidade ou dor; não falo de drogas, nem qualquer outra coisa artificial, refiro-me à vontade interior e à qualidade de uma amizade, não substituída pelo falso amigo que é o charro. Se calhar são balelas de menina teenager, mas eu não quero Kurt Cobain para meu Chefe! NÃO, NÃO, NÃO! NÃO QUERO KURT COBAIN PARA MEU CHEFE! A minha tribo não é essa! Faço parte da tribo de Delfos: conhece-te a ti próprio!
A primeira imagem do livro é uma foto escura, com laivos de clareza pela cor do seu cabelo e casaco, que eram alvos das luzes que envolvem as personagens principais. O seu ar desmazelado e meio pedrado davam a sensação de fragilidade e imaturidade, o que se veio a verificar na sua morte. Viro a página e outra fotografia, mas agora de grande plano, mostra os contornos bem delineados do seu rosto... barba rala, olhos claros, cabelos lisos e compridos, em tom loiro... Não era bonito, mas tinha um certo carisma. Mais à frente vem uma citação de Nietzsche, “Da Morte Voluntária” in Assim Falava Zaratustra.
Outra fotografia; onde mostra um aspecto mais desleixado do que o habitual. Esta contrabalançada com uma outra onde podemos ver a sua debilidade... Por amor de Deus! Ainda dizem que ele é símbolo da nossa geração. Da minha, pelo menos, eu não quero que seja. Pensem comigo, só encontramos líderes de massas que se drogam, bebem e se suicidam, ou são mortos. Isto é a nossa geração?!
Escrevia António Sérgio sobre o nosso menino e dois amigos do mesmo: “...durante algum tempo os portadores na Terra do testemunho da grande Dor.” Não posso acreditar que uma geração cheia de alegrias tenha líderes profetas da grande Dor. Querem torná-los coitadinhos e, depois de mortos, uns Santos. EU NÃO QUERO ESTE CHEFE ESPIRITUAL PARA A MINHA GERAÇÃO! NÃO SOMOS NENHUNS INFELIZES! EU NÃO QUERO KURT COBAIN PARA MEU SÍMBOLO!
Não vou dizer que não gosto do aspecto decadente de grupos como os Nirvana e outros, mas afirmo que não devem ser seguidos, como chefes, por ninguém, pois não são as pessoas que mais valores positivos nos podem transmitir. Julgo não fazer parte de um grupo etário que vive na tristeza. Se isto acontece, parece-me que tem a ver com a má escolha que fizeram, pois nascemos em liberdade e temos quase tudo. Também nascemos com a faculdade de ir à luta e deitar abaixo a infelicidade ou dor; não falo de drogas, nem qualquer outra coisa artificial, refiro-me à vontade interior e à qualidade de uma amizade, não substituída pelo falso amigo que é o charro. Se calhar são balelas de menina teenager, mas eu não quero Kurt Cobain para meu Chefe! NÃO, NÃO, NÃO! NÃO QUERO KURT COBAIN PARA MEU CHEFE! A minha tribo não é essa! Faço parte da tribo de Delfos: conhece-te a ti próprio!
Sem comentários:
Enviar um comentário