Na incerteza súbita da vida, as escolhas que fazemos nem sempre são claras, nem sempre são simples, nem sempre são óbvias.
Há momentos de iluminação, de esclarecimento, de sentido, de ressentido, de esquecimento.
Fracções de uma inteira vida de sentir, de ver, de viver, de amar, e de doer.
E independentemente de todos os desejos, de todas as vontades, de todas as intenções ficam os factos, os acontecimentos, e a história.
E a alegria é a esperança e é celebração de estarmos vivos. Estamos vivos. Somos vivos. Seres vivos. Em vida.
E nessa jornada tantas vezes as escolhas que fazemos entram em conflito com os outros, doem aos outros, estranham aos outros. Mas a nossa vida é nossa.
Resta-nos a responsabilidade e a confiança. Haja luz para iluminar e a coragem de caminhar sempre alegre e de cabeça erguida.
Maravilhosa a tua reflexão... quase poética! Tomar a vida nas nossas mãos.
ResponderEliminarParabéns pela coragem!
«E nessa jornada tantas vezes as escolhas que fazemos entram em conflito com os outros, doem aos outros, estranham aos outros. Mas a nossa vida é nossa.»
ResponderEliminarA esta ideia de que «a vida é nossa» gostava de partilhar um sentimento sobre as amizades e os seus "limites" na nossa vida:
-Dos Amigos espera-se alguém que nos ouça, compreenda, nos dê força e amparo sem censura, mesmo quando estranha as actitudes que tivemos. Porque quem está de fora desconhece as circunstâncias, o meu Ser e o meu sentir. 3 Coisas que merecem um respeito enorme. Quando assim não acontece, sobra prepotência, falta amizade. Não quero eu dizer que não seja bom dar conselhos e/ou a nossa opinião; desde que antes tenhamos a certeza que parámos para ouvir bem a pessoa que temos à frente. Até porque ela, e só ela, é a única responsável pela sua vida. E isso, diga-se, é um descanso! :) Se eu viver a minha bem já é um avanço e pêras :D
procyon: agradeço o teu comentário e a tua reflexão. Obrigado
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