Em vários momentos nossos perguntamos-nos sobre a importância, o valor, a pertinência dos acontecimentos, dos nossos acontecimentos, dos nossos momentos.
Na ânsia de algo melhor, de algo novo, achamos, ou queremos acreditar, que o duro nos passa ao lado, não nos toque, não nos invade, não nos ocupa.
E nunca é assim... No meio da vida de que fugimos ou evitamos o universo dirige-nos ao conflito, à dúvida. Diz-nos na cara: Estou aqui! E agora? Sorri brincalhão e provocador.
E nós, no meio da fúria e da dor não entendemos, não suportamos a ironia e o humor. E ficamos revoltados. Ficamos gastados e consumidos. E a nossa fúria amplia ainda mais o cansaço e a revolta. Que depois alimentam a frustração. E, quase sem perceber, o mundo está a acabar. (sem tantas vezes descobrirmos a origem do mesmo).
A mim apenas servem duas coisas. E por isso as partilho convosco. Porque todos passamos por isto.
1 - Dar tempo ao tempo, e ter a paciência para saber que tudo se resolve e que há solução para tudo;
2 - Tentar por-me de fora para ver melhor o que está a acontecer, e desse ponto fora de mim, tentar avaliar as possibilidades, hipóteses e escolhas.
Quando se trabalha com Constelações vê-se muito que os obstáculos são tantas vezes recursos e que os recursos são tantas vezes obstáculos.
Viva a vida em mim e em ti.
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