A tua vida inundou a minha. Noites na cama aos meus pés. As tuas orelhas ao vento. Ladrares sem parar a tudo o que se move. Arrastares a minha cadeira por não sei quantos metros. Defenderes a nossa casa como ninguém. Receberes-me sempre com tanto amor. Nunca fazeres o que te pedia.
Como em tudo na vida, aprendemos a nos amar. Eu a respeitar o teu desejo de liberdade. Tu a respeitares as mil pessoas que passavam lá por casa.
Ainda hoje no bairro me perguntam por ti. Foste o cão mais simpático que alguém podia ter. Na escola perto de casa todas as crianças gostavam de ti. E era com orgulho que te passeavas com um "GREVE" escrito no teu lombo nos dias das manifestações.
Depois quando a mãe decidiu por o nosso número de casa na tua trela era telefonemas todos os dias. Cheios de pena de ti. Sem perceberem bem que eras livre. Que não precisavas que tomassem conta de ti. Que para lá dos teus donos tinhas uma vida que era tua.
Os vizinhos, por vezes, traziam-te a casa e era com resultância que te recolhias. O que gostavas era da liberdade. Tal cão, tal dono?
Querias-me tanto que por vezes não sabia o que fazer. E querias-me tanto por perto que me atrapalhava. Mas eras o meu amigo incondicional, o meu companheiro, o meu irmão...
Estavas sempre lá, e eu estive sempre contigo. Daquela vez que quase morreste envenenado. Quando ficaste doente.
Tenho saudades tuas Buba. Foste o começo do meu crescimento, da minha vida adulta e das minhas responsabilidades.
E nunca te tinha agradecido. E nunca te tinha escrito. E nunca te tinha dito como me aquecias: os pés, o colo, o coração.
És o maior!!!
PS: A foto não é do Buba, mas é quase. Naquela altura não existiam fotos digitais. Mas assim que tiver uma foto dele mudo esta que está aqui.
Há um espaço que não cansa. Há um tempo que corre tranquilo. Há sempre lugar para tudo. Caminhamos com um sorriso. Afinal, há BOM TEMPO NO CANAL. Este é um blog sobre quase tudo, mas principalmente sobre o dia a dia, os acontecimentos, as pessoas e as suas relações.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
terça-feira, 14 de abril de 2009
Jesus e os Media, ou a construção do nosso futuro global
Juntar Jesus e os Media na mesma frase pode parecer um escândalo. Há muito que queria escrever-vos sobre este tema. A relação complicada que temos com os Media e com Jesus e como estes podem, poderiam interferir na nossa vida.
Nos meus devaneios cibernéticos encontrei-me com este senhor: INRI Cristo, que podem conhecer http://www.youtube.com/watch?v=l5FF4w6UkYM ou até http://www.youtube.com/watch?v=kgp-ZXWJZis. (Se quiserem procurar na net poderão encontrar muito mais sobre esta pessoa "curiosa") Este homem diz ser Jesus retornado e não teme as câmaras, nem os Talk-Shows.
Por outro lado, tenho pensado imenso, e já há muito tempo ,no papel dos Media. Trabalhei durante algum tempo numa Agência de Comunicação e, imagino, que o que fiz lá seja igual ao que todas as agências fazem. Confesso que foi surpreendente para mim a forma como as empresas, as agências de comunicação, e os media se relacionam. Há algo de terrivelmente perturbador nessa relação. E o que mais assusta é que os jornalistas, os editores, as empresas falham em perceber o perigo e a deturpação dessa relação umbilical.
Para além disso, os Media alimentam-se entre si, uns informam os outros, as Agências escrevem Press Releases já digeridos para os Media publicaram, as empresas oferecem bilhetes, refeições, presentes, passeios e tudo o mais às Agências e aos Media.
Ainda mais, os Media não acreditam no seu papel formativo, na importância que têm para a educação, o quanto mudam e educam os seus ouvintes, espectadores e leitores.
Já não existe o papel de informar!
Hoje o papel é o de surpreender, chocar, sensacionalizar. Tudo o que lemos e vemos e ouvimos vem em formato: tomem lá mais uma para verem como isto anda mal, ou então, eu sei que não acreditam mas realmente aconteceu mais esta desgraça.
Não sei qual é a solução, mas sei que há um problema que ninguém quer analisar, entender e caminhar em direcção a uma solução.
Mas e Jesus no meio disto? Perguntam vocês...
Quando vi o amigo do início a aparecer na TV questionei-me se Jesus voltasse à terra se ele seria televisionado ou não. Isto porque existe uma música fantástica que diz: "A Revolução Não Será Televisionada".
Nos meus devaneios cibernéticos encontrei-me com este senhor: INRI Cristo, que podem conhecer http://www.youtube.com/watch?v=l5FF4w6UkYM ou até http://www.youtube.com/watch?v=kgp-ZXWJZis. (Se quiserem procurar na net poderão encontrar muito mais sobre esta pessoa "curiosa") Este homem diz ser Jesus retornado e não teme as câmaras, nem os Talk-Shows.
Por outro lado, tenho pensado imenso, e já há muito tempo ,no papel dos Media. Trabalhei durante algum tempo numa Agência de Comunicação e, imagino, que o que fiz lá seja igual ao que todas as agências fazem. Confesso que foi surpreendente para mim a forma como as empresas, as agências de comunicação, e os media se relacionam. Há algo de terrivelmente perturbador nessa relação. E o que mais assusta é que os jornalistas, os editores, as empresas falham em perceber o perigo e a deturpação dessa relação umbilical.
Para além disso, os Media alimentam-se entre si, uns informam os outros, as Agências escrevem Press Releases já digeridos para os Media publicaram, as empresas oferecem bilhetes, refeições, presentes, passeios e tudo o mais às Agências e aos Media.
Ainda mais, os Media não acreditam no seu papel formativo, na importância que têm para a educação, o quanto mudam e educam os seus ouvintes, espectadores e leitores.
Já não existe o papel de informar!
Hoje o papel é o de surpreender, chocar, sensacionalizar. Tudo o que lemos e vemos e ouvimos vem em formato: tomem lá mais uma para verem como isto anda mal, ou então, eu sei que não acreditam mas realmente aconteceu mais esta desgraça.
Não sei qual é a solução, mas sei que há um problema que ninguém quer analisar, entender e caminhar em direcção a uma solução.
Mas e Jesus no meio disto? Perguntam vocês...
Quando vi o amigo do início a aparecer na TV questionei-me se Jesus voltasse à terra se ele seria televisionado ou não. Isto porque existe uma música fantástica que diz: "A Revolução Não Será Televisionada".
Não sei o que Jesus faria: se teria o seu Talk Show, se faria o milagre do desaparecimento das notícias, ou se expulsaria das suas imediações os jornalistas ansiosos por criar, fomentar, produzir e transmitir mais um escândalo.
Mas cuidado amigos, cuidado amigos jornalistas. O que escrevem, o que dizem, o que pensam não é inconsequente. Se alguém tem responsabilidade acrescida na construção do nosso futuro global são vocês.
Pensem nisso...
segunda-feira, 13 de abril de 2009
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