quarta-feira, 29 de novembro de 2006

Grande Mistério da Vida

Somos parte integrante deste grande e maravilhoso mistério da vida, que é a própria vida.

E essa vida, em nós, nas nossas relações, no nosso sentimento, na nossa emoção é o Amor.

E o Amor é também esse grande e maravilhoso mistério.

Afinal será que a vida e o amor são uma e a mesma coisa?

sábado, 25 de novembro de 2006

Palavras para quê?

As palavras confundem-me, encantam-me, baralham-me e tornam a se distribuir.
As palavras são tantas, com tantos sentidos, com tantas intenções, com tantas preposições.
As palavras são.
Dizem e desdizem. Mentem ou pronunciam a verdade.
As palavras são apalavradas, são escritas, são ditas, são omitidas, alteradas, adaptadas, traduzidas e interpretadas.
As palavras são de todos e de ninguém.
O mundo é das palavras e são elas que constroem o mundo.
Desengane-se quem acha que as tem, que são suas, que as domina, controla ou manipula.
As palavras são como tudo.
Só pertencem a quem as diz ou escreve até alguém as ouvir ou ler.
São o processo.
As palavras somos nós.

Ontem chuveu-me na cabeça

Fiquei com o juizo todo molhado. Mas a chuva não faz mal. Refresca e renova. E até as plantas gostam.

domingo, 19 de novembro de 2006

Estou feliz com o inesperado!

Com o crescimento tenho descoberto diferentes coisas na vida. Uma das mais importantes é que nem sempre o que acaba é mau, e nem sempre o que se começa é bom. Ou ao contrário, nem tudo o que acaba é bom, e nem tudu o que começa é mau. Mas eu explico melhor.

Tantas vezes acontece a nossa vida entrar num período de ruptura, em que as coisas que tomávamos como certas desaparecem de alguma forma. Acabam, destroem-se ou apenas deixam de existir. Ou então, somos questionados no que sentimos, no que dizemos e no que fazemos.

Durante muito tempo esses períodos eram muito dolorosos. Muito assustadores, muito intimidatórios.

Agora concluí que eles são: primeiro, parte da vida, não podemos viver sem eles; segundo, que transportam a semente da mudança, que acontecem porque abrem a porta a outras coisas, melhores, maravilhosas, ou apenas diferentes e importantes.

E por isso descobri que, quanto menos resistir, melhor. Acelero a chegada do novo, do que me estava destinado.

Hoje estou feliz!!! Muito feliz!!! Tantas vezes sonhei, pensei e planeie para que me acontecesse... E esta semana, sem saber, sem estar pensado aconteceu. Assim, de mão beijada, com uma imensa alegria. E eu só tive que dizer que sim!

segunda-feira, 13 de novembro de 2006

O Rei não morreu! Está vivo e é Brasileiro.

Há uma semana atrás foi ouvir pela primeira vez na vida, e espero que não a última, o Rei do som Brasileiro ao vivo.

Ia cheio de esperança, de excitação, de alegria e de quase temor reverente, de quem se embaraça por ir encontrar o seu super-heroí ou até alguém que muito admire.

Não fui defraudado. Fui surpreendido. Mais uma vez o Chico (aquele que parece que veio da Holanda) encheu os nossos corações. Construiu uma ponte gigante entre o Brasil e Portugal. E deixou todos de mãos dadas (pelo menos com os corações).

Como todos os grandes espetáculos foi um crescendo. Primeiro a vergonha do que os vizinhos estão a pensar das minhas palmas, dos meus gritos e dos meus assobios. Depois a vontade de nos levantar-mos. E no fim, já todos de pé, perto do palco, a olhar para o Chico como se ele estivesse cá em casa.

Canta mais uma! Canta Chico!

Foi maravilhoso, um pequeno intervalo em tempo real de uma relação musical de longa data. Espero cruzar-me contigo de novo, mais cedo do que mais tarde. Mas enquanto isso, vai cantando mais uma para mim Chico...

Ocorrências Repetidas


Ontem, enquanto conversava com um amigo disse-lhe: Para isto se estar a repetir tantas vezes, de certeza que acontece por uma razão.

O meu amigo, meio surpreendido, volta-se para mim e responde: Que visão mais fatalista!

Eu vim para casa a pensar no que ele disse, principalmente porque tenho dificuldade em perceber o porquê de tamanho fatalismo.

Neste caso falávamos de uma repetição complicada. Pois que as agradáveis, não nos levantam nunca grande questão. Apenas a alegria de as viver.

Para mim, a repetição de determinado acontecimento doloroso (seja a que nível for), por muito difícil que ele seja, representa uma oportunidade. Uma possibilidade para a reflexão, para o ajuste, para a mudança. Isto não funciona ou não funcionou, mas talvez se eu tentar aquilo ou até talvez ...

Acho que não fomos feitos para ficar tipo "disco riscado" a repetir e repetir sempre os mesmos padrões, a ter os mesmos comportamentos, a pensar as mesmas coisas. Por isso, quando as coisas se repetem é porque há algo que ainda não mudou ou ainda não quer mudar.

E isso é mau? Claro que não! Mas é fatalista? Também não.

Pode quando muito ser um pouco determinista. Mas isto da liberdade de escolha e do livre arbítrio é que a cada um o seu ou a sua.

sexta-feira, 10 de novembro de 2006

A Grande Portuguesa


Quem quiser votar na Dra. Fátima Felgueiras por favor deixe-o registado nos comentários

sexta-feira, 3 de novembro de 2006

Ah pois é

Podemos não ser responsáveis pelo que nos acontece,
mas somos sempre responsáveis pelo que fazemos acontecer.