quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Quantos são?


Só para avisar o universo que dou conta de tudo o que me enviar. Sem medo. Porque há sempre a esperança que amanhã seja um dia muito melhor. Viva a vida

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Cáritas - Voluntariado

Ontem estive num evento onde, fora de contexto, foi dito que a Cáritas Portuguesa precisava de voluntários. Quem quiser espalhar a palavra ou ser voluntário é só ir aqui.
Todos agradecem

Julgamento

Quase toda a gente gosta de acusar, quase ninguém gosta de ser acusado. Se não querem ser alvo de um, não façam o outro.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Dupla Celebração

Estes últimos dois dias foram de festa. Há tanto para fazer, e tão pouco tempo, que ainda não deu para festejar mas há muita alegria no ar. Ontem foi a tese da F que seguiu para a orientadora em versão final. Hoje faz um ano que eu e a F vivemos juntos. Não podia estar mais feliz. Ontem acabou uma fase para hoje começar uma nova. Viva o conhecimento, viva o amor.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Martelo no Dedo

Tenho uma amiga que me dizia cheia de mágoa: se continuo a fazer as coisas do mesmo modo, vou sempre chegar ao mesmo sítio.

E eu respondi-lhe: que alegria, assim já sabes que se fizeres diferente, pode acontecer muita coisa diferente. Ela não percebeu.

E eu disse: imagina que estás sempre a dar com o martelo no dedo e que te doi. Tu sabes que te doi, mas continuas a dar com o martelo no dedo. O que é fantástico é que já sabes que se deixares de bater com o martelo no dedo, deixa de te magoar.

E ela disse que percebeu, mas acho que não percebeu.

Mudar é mesmo o mais difícil.

domingo, 11 de novembro de 2007

Não Venham Mais Cinco

Já aqui não escrevia faz uns tempos. Ando a tirar o CAP, num emprego novo, enfim... Tanta coisa e tão pouco tempo. Mas sexta e sábado aconteceu um fenómeno fantástico que tenho de partilhar.
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Sexta feira, ao contrário do que sempre faço, decidi levar o carro para o trabalho. Apenas porque naquele dia pensei que terminaria as minhas actividades mais cedo. E assim chegaria a casa num instante. E lá fui eu.

Quando cheguei à zona do costume tentei encontrar um lugar para o carro. Havia apenas um sítio quase numa curva, e que tinha um pilar que dificultava o parqueamento. Mas eu com as minhas habilidades resolvi o problema colocando o carro ligeiramente no passeio. Dei uma volta ao carro e pensei: ninguém porá o carro no outro lado da estrada, pois isso seria mesmo lixado e o meu carro apenas se encontra 10 ou 15 centímetros para fora da estrada em relação a todos os outros carros na minha linha de carros.

Cumpri o meu trabalho como de costume. No meio da formação, já da parte da tarde, recebi um telefonema que não pude atender. Quando terminei a formação, que afinal acabará apenas por volta das 20 horas, liguei para o número de telefone.

Do outro lado uma voz disse: "Julga que eu lhe quero comprar o carro meu cabrão???" e pronto... Mais uns elogios e cumprimentos. E que eu não estava a perceber nada. E que o meu carro tinha impedido o seu camião TIR de entrar na rua. E que era todos os dias assim. E eu a pedir desculpa. E ele tal e tal elogio. E que tinham chamado a polícia (que não tinha sido ele), mas que estavam muitos carros atrás a buzinar.

Ora lá fui eu ver se tinha carro ou não. E não tinha! E fui à esquadra e que tinha sido rebocado para o Restelo. Mas que o carro estava bem estacionado - disse eu. Mas tem de falar lá no sítio do reboque - disse o polícia. E apanhei o autocarro e lá fui eu. E lá estava ele.

50 euros do reboque, 10 do parque e mais 30 de multa. Multa do quê? - perguntei eu. De impedir a passagem a veículos pesados. Quê? Que raio de multa é essa? Mas pronto tome lá 90 euros. (já vos disse que estou a tentar vender o meu carro?).

E vim para casa a pensar que azar!!!

Parei o carro no sítio do costume. Com o meu número de telefone nas janelas para promover a venda. E vim para casa.

Dia seguinte, ontem, sábado:

Eu e a Fran saímos de casa para irmos tratar das nossas coisas e dirigimo-nos ao sítio do costume. E o carro? - perguntam vocês e bem - O carro tinha desaparecido.

Nada de carro. Liguei para a polícia e fui à bomba. Ninguém sabia de nada. Pensei com o número de telefone no vidro só pode ter sido roubado. E eu que até o preferia era mesmo vender.

Entretanto da Polícia dizem-me: o seu carro foi rebocado, está no parque do da Polícia ao lado do Colombo. Porquê? - perguntei eu. Não sei, terá de perguntar lá! - respondeu o senhor agente.

Claro que o carro estava lá. Claro que eram dois polícias, mas só um fazia atendimento. Claro que estavam 3 pessoas à minha frente e que cada um demorava pelo menos meia hora.

Mas prontos. Cheguei à minha vez. Ah e tal e coisa, mas o que é que aconteceu. O seu carro foi rebocado hoje às 10:30 da manhã por denúncia de estar a fazer publicidade à sua venda. - disse um dos dois senhores agentes que me atenderam. Mas eu nem tenho escrito vende nem nada! - expliquei. Mas não interessa. - respondeu - E deve ter sido alguém de algum "stander".

Pronto! E quanto tenho de pagar? - perguntei. São 120 euros, 50 do reboque, 1o do parque e 60 da multa da publicidade. O quê???? 60 euros???? (Mas já vos disse que quero vender o carro?)

E pronto: 210 euros em dois dias. Só de festa, e álcool e miúdas. Só coisas divertidas e boas. Ainda não fui ver se o carro estava lá hoje, mas espero que sim.

Dois dias, carro bem estacionado, condutor cumpridor e cuidadoso: 210 euros!