sábado, 22 de abril de 2006

O peito daquela mulher é mais giro que o meu?

Não pode evitar. O Antunes, acompanhado da sua esposa, descia um elevador com uma vizinha decotada. E aquele ... ramo rubro de papoilas ... tirava-o do sério. Está preso a ele. A sua esposa, já incomodada apertava-lhe a mão com força.

Ao sair do elevador o Antunes olha para a esposa com um ar inocente e diz:

"Sabes amor, não sei se já percebeste, mas existe uma fixação existencial dos homens em relação ao peito das mulheres. Algo que não pode ser definido nem explicado em palavras, mas que todos os homens sentem.

A maior diferença é que uns disfarçam melhor que os outros, olham menos, comentam menos, pensam menos, mas a necessidade ou o desejo são idênticos.

Há quem diga que tem a ver com o facto de sermos alimentados, quando recém nascidos, através dessas admiráveis serras; que são elas que nos constróem e nos dão forma.

Num livro sobre a relação homem-mulher, li eu uma vez, uma investigadora dizia que era a única altura onde verdadeiramente o homem tinha a posição absolutamente passiva, e a mulher a activa.

Sabes querida, mesmo os homens que não tiverem ou o direito, ou a oportunidade, continuam fixados por esse pedaço de pele, cheio de tecido adiposo a que comummente denominamos mamas.

Não quero absolver a nossa responsabilidade, como namorados, comprometidos, maridos, pais de família, e até avós. Mas só te quero explicar que é algo genético. Algo inexplicável e instintivo.

Quase como que uma necessidade magnética. Precisamos de olhar para elas, de “lhes tirar as medidas”. De as ir juntando a nossa lista de “peitos visionados”. Ou com roupa, ou sem roupa. E a verdade é que tão depressa como surgem, depressa partem. (Nem todas, claro, como as tuas amor). Mas a necessidade, o desejo caprichoso, esses continuam.

E por isso não querida, não é por as tuas não serem as mais bonitas, é só porque nós homens nascemos todos assim. Por isso querida, não, o peito daquela mulher não é mais giro que o teu!


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1 comentário:

  1. "O Antunes"???? O que será que o meu tio Antunes (homem sério e respeitado, que Deus o tenha, e que não andaria, com toda certeza (???), à volta desses pecados da carne) faz na tua história?

    Quanto ao resto e a respeito da "Filosofia das Mamocas": será que "esse ramo rubro de papoilas" não representará também um certo regresso à infância, ao colo, à protecção maternal de que (afinal de contas) a todos nos custa separar?
    E porque não escreveres qualquer coisa sobre o pensamento da mulher acerca da "dita filosofia das mamocas"??

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