terça-feira, 1 de abril de 2008

Que amor!


Tenho tantas saudades tuas... Para mim, é mesmo amor. Não tenho vergonha de o escrever e sentir, porque amar é um dom que poucos favorecem, mas que todos têm.
Tu, que passaste por tanto na vida, és fonte de alegria, para aqueles que te rodeiam e conseguem descobrir em ti essa qualidade.
Aparentas o que és. Obrigado, por me mostrares o teu interior. Assim, e mais uma vez, tenho a certeza que não posso julgar as pessoas pela aparência.
Amo-te, muito! Foste a melhor parte do meu Verão que se avizinhava triste e se tornou num esplendoroso Verão. Umas férias que não vou esquecer.
Aquele conhecimento imediato e aparentório, a cumplicidade dos nossos pequenos pecados e grandes brincadeiras. Tudo fez de ti, a minha melhor recompensa. Ainda bem que não fui para a Zambujeira com a Ana Rita e companhia e não fui ao Festival com a Liliana, como estava previsto, pois, agora, não tinha o privilégio de sorrir ao ouvir a tua voz.
Sim! És muito importante, para mim e, concerteza, para esse ser que chamas de namorado. Espero que a palavra namoro, contenha amizade, confiança e respeito.
Não! Não vou apagar da minha memória aquela lágrima que correu pelo teu rosto e tudo o que podias ter dito e não dissemos. Sei que ainda tens muitos segredos, dos quais quero ser cofre.
Ainda bem que és pura, como és, e que não seguiste as minhas ideias malucas, em relação a dar mais vida à tua relação com o Filipe. Ainda bem que és, como és.
Sim! Amo-te!
Não! Não te esqueço!

Ana Filipa Silva - 09.12.1997 22h48m

1 comentário:

  1. Do que tu dizes digo eu e diz ele:

    Todo amor que houver nessa vida

    (Cazuza)

    Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
    Com sabor de fruta mordida
    Nós na batida, no embalo da rede
    Matando a sede na saliva
    Ser teu pão, ser tua comida
    Todo amor que houver nessa vida
    E algum trocado pra dar garantia

    Que ser artista no nosso convívio
    Pelo inferno e céu de todo dia
    Pra poesia que a gente não vive
    Transformar o tédio em melodia
    Ser teu pão, ser tua comida
    Todo amor que houver nessa vida
    E algum veneno antimonotonia

    E se eu achar a tua fonte escondida
    Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
    E o corpo inteiro como um furacão
    Boca, nuca, mão e a tua mente não
    Ser teu pão, ser tua comida
    Todo amor que houver nessa vida
    E algum remédio pra dar alegria

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